Sábado, 12 de Julho de 2025
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Pela primeira vez na história política de Angola, a UNITA protagonizou algo inédito, contratacando o regime que se encontra percentualmente débil. Ė um feito que jamais se  esquecerá por décadas. Angola, não será a mesma depois da formalização desse processo  à Assembleia Nacional.

O governo do MPLA terá que enveredar por outros caminhos que gerem fundos para uma mudança equilibrada de rumo, que sinalize investimentos efetivos e novas fontes para a chamada diversificação da economia.

Fugir do medo não ameniza a intranquilidade, nem fortalece o status quo do actual regime, menos ainda fará com que o problema desapareça. Não adianta tentar desviar as atenções do povo que desejam responsabilizar o javali e não o porco. Deixem o porco no chiqueiro o porco. 

O MPLA começa a entender a enorme reprovação quase geral, do modo como o presidente João Lourenço governa o país. Desde que subiu ao poder, o presidente João Lourenço, utiliza levianamente o poder cometer todo o tipo de atrocidades sem nunca ter sido responsabilizado pelo bureau político do seu partido.

Em 2017, decidimos dar um voto de confiança ao Executivo, liderado por sua Excelência Presidente João Lourenço. Esperamos pacientemente pela implementação de boas políticas, para que de facto, o país começasse a marcar passos decisivos rumo à diversificação da nossa economia. Hoje, volvidos seis anos, não se nota absolutamente nada, em prol deste grande desiderato.

A reação do MPLA, face o pedido de abertura do processo de impedimento do presidente da república de Angola, já era esperado. Não foi surpresa para ninguém. Só que o MPLA pecou pela falta de transparência, visão e realismo.

As tensões nacionais, regionais e internacionais, assim como a presença do terrorismo internacional e transnacional, grupos de mercenários e outras organizações paramilitares anti status quo, deixam em alerta constante os governantes, actores estatais e não estatais da comunidade internacional, no que tange, efectivamente, o reforçamento da própria segurança Nacional, sobretudo no âmbito da segurança Militar e seus serviços de inteligência na prevenção e protecção das instituições do Estado.

Apesar do alarido criado pelas Mídias controladas pelo MPLA e a barulheira sinfônica das bocas de aluguer cooptadas pelas secretas, em torno da votação do aumento dos subsídios de instalação e de fim de mandato dos deputados, atacam única e inegavelmente como responsável do acto a UNITA.

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