Sábado, 12 de Julho de 2025
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A iniciativa de destituição de João Lourenço do cargo de Presidente da República tem levado a sociedade a supor que o MPLA pode ter os dias contados no poder e que, através do processo de destituição decidido em tribunal competente a UNITA pode chegar ao poder com a interrupção do mandato de João Lourenço.

Angola vive um dos seus momentos políticos mais delicados desde 1975, altura em que foi proclamada sob o olhar silencioso de Vladimir Ilitch Lenine, a república popular de Angola. Desde então, o país vive a deriva, sem norte e sem sul. Isso significa afirmar, que somos uma república de pedintes.

1º-Que não se olhe apenas para o desastre de ordem material que agora JLO tenta justificar, com a situação da crise mundial. Há questões, muito graves, de ordem ética e moral políticas, do seu consulado. Embora propiciadas pela práxis jus-constitucional legada por JES, JLO aprimorou-as.

Quinta, 10 Agosto 2023 13:19

O Irritante Carlos Feijó

Foi péssimo, ridículo e irritante o pronunciamento do Jurista Carlos Feijó, num Fórum realizado recentemente pelo Jornal Expansão. É que o Jurista Carlos Feijó, não precisa se vangloriar, tão-pouco fazer crer aos bons Samaritanos (que são o povo angolano) que não tem nenhuma culpa sobre o actual estado em que o país está mergulhado.

Meses após a realização de eleições gerais, o pais encontra-se a contas com mais uma crise cambial, desta vez sem precedentes, provocando um incontrolável aumento geral de preços (produtos e serviços) e o agravamento  superlativo do já incompativel e  reduzido poder de compra dos cidadãos, pondo em causa a satisfação das  suas necessidades sociais devido à parca e incipiente produção interna e à excessiva dependência às importações de bens de primeira necessidade.

O país está quase falido e por isso paralisado, e sem solução à vista, que ajude a tirá-lo do marasmo que o envolve. Por outro lado, o cidadão nacional encontra-se de costas viradas com o regime e sobretudo com o presidente do MPLA que também é presidente da república.

Apesar das sucessivas derrotas eleitorais, a UNITA nunca parou para assumir os seus próprios erros, preferindo sempre responsabilizar o MPLA por alegada fraude, uso de tecnologia ou até o registo de estrangeiros como eleitores.

Todos que acompanharam o processo eleitoral brasileiro de domingo, 30 de outubro de 2022, devem ter retirado com certeza, as devidas ilações comparativas em relação ao processo eleitoral angolano. Já se percebeu, que as motivações encontradas em cada um dos processos eleitorais, obedeceram a critérios completamente diferenciados um do outro.

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