Está claro que o MPLA não tem a varinha magica nem possui o condão que ajude a retirar o país da região escura da crise em que jogou o país. Percebe-se claramente que o regime está perdido e completamente desnorteado.
Alguém tinha que ser sacrificado e como é regra em regimes tão perversos como o angolano não me admira que a vitima desta vez seja a miúda ( Bela ) jovem de familia tão humilde que conheço tão bem desde os tempos de infância.
Todos os sinais que têm vindo a ser emitidos nos últimos tempos apontam claramente para um (ainda) maior endurecimento do regime no tratamento/relacionamento com todos quantos, dentro e fora das fronteiras angolanas, estão identificados como sendo de uma forma ou de outra, mais ou menos críticos em relação ao seu desempenho.
O banco sul-africano First Rand anunciou que vai deixar de fornecer notas de dólar aos bancos angolanos a partir de 30 de Novembro próximo. A maka é que o banco sul-africano é o único fornecedor de cédulas americanas a Angola.
Os tribunais angolanos têm uma rica tradição de soberania no exercício das suas competências e na afirmação do seu papel de garante da realização da justiça.
Este (julgamento) apesar de ser o mais injusto e fantasiado aumentou a sua importância por estarem desta vez envolvidos vítimas que estremeceram o regime em especial JES, apenas com canetas e livros com destaque para Luaty Beirão, que por pouco não vimos os seus carrascos festejarem a sua morte.
Quarenta anos depois da Independência, Angola vive uma grave crise económica e social. É o país com o maior indíce de mortalidade infantil, que tem mais de 60 por cento da população na miséria, ao lado de uma elite milionária, com fortunas inexplicáveis dos próximos do Presidente José Eduardo dos Santos, incluindo a filha mais velha, Isabel dos Santos, a mulher mais rica de África, e outros elementos da sua própria família.
O discurso do presidente José Eduardo dos Santos sobre o 11 de Novembro, data que marca o aniversário da criação da republica popular de Angola, só pode ser considerado como um discurso insultuoso à inteligência dos angolanos.