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Terça, 15 Março 2016 14:41

Angola se encontra entre a espada e a parede

Se o estado de saúde do presidente Jose Eduardo dos Santos, as sucessivas pressões externa/interna( Dos Revus)etc.,  derivadas das incomensuráveis violações dos direitos humanos em Angola, ou a grave crise económica sem fim a curto prazo, provocada pela generalizada corrupção, e a  queda do preço do petróleo, que estão  na base do aumento do descontentamento popular generalizado em Angola, foram as razoes que levaram JES a fazer o anuncio da sua falsa retirada, para baixar a pressão desta autentica fervura.

Na verdade, Angola se debate com um outro grave problema que e o seguinte:

Com todo respeito que nutro aos líderes da oposição Angolana, mas a verdade e que agora que Angola parece estar muito próximo desta tão desejada transição custa acreditar para qualquer observador menos atento, que a oposição Angolana, haja por e simplesmente sumido do mapa político Angolano.

Por esta razão, e porque o presidente JES, saberá como terá podido posto os seus opositores na mulumba, quer dizer o velho presidente pode agora deixar um dos seus filhos no poder, transformando a nossa terra numa Monarquia e tudo ficara por isso mesmo, ficando a democratização de Angola cada vez mais distante.

De facto, a única boa notícia para Angola, e o facto de todos os dos Santistas estarem já queimados cá fora por gritantes práticas de corrupção nunca vistas em nenhuma das ditaduras da história recente do nosso mundo moderno.

Na verdade, quando vemos o homem que suportava os negócios da China em Angola, San Pa, preso na China, ou a recente reabertura dos processos sobre branqueamento de capitais em Portugal, contra os dos Santistas, particularmente o seu vice Presidente Manuel Domingos Vicente, ou a prisão de Norberto Odebrecht no Brasil, empresário este que teria sido a verdadeira ponte da corrupção entre Angola e o Brasil.

Tal significa que o ciclo para os dos Santistas já está fechado quer na China, Brasil, quanto em Portugal únicos países que sempre suportaram o regime do presidente dos Santos em Angola.

A recusa de venda de divisas a Luanda, por partes dos países Ocidentais particularmente dos EUA, ou o recente anuncio dos EUA sugerido a Luanda, no sentido do regime de JES aceitar a desobediência civil dos Angolanos, são factos que visam exactamente ao fechamento do ciclo aos dos Santistas.

Porem está (oposição) a JES parece ainda adormecida ou finge que não se importa pelos Angolanos se não em ajudar a manutenção do regime de JES em Angola.

Mas sejam quais forem os motivos da letargia dessa oposição, porem o finado Daniel Chipenda, um dia foi acusado pelo MPLA, de receber dinheiro dado pelo finado Dr Jonas Savimbi. Logo, Chipenda publicamente disse aos Angolanos que o dinheiro não era do Dr Savimbi se não de Angola e dos Angolanos.

Compatriotas, a situação actual de Angola e de vida ou de morte não só dos pobres de Angola se não também dos ricos da nossa terra.

Porque na verdade estão enganados aqueles que pensam que o presidente JES, possa sozinho na presente situação conduzir a transição Angolana sem a transparência necessária   e ou a participação de todos os Angolanos incluindo os sem partido, porque o presidente dos Santos perdeu não só a credibilidade interna, mas principalmente a externa.

Por outras palavras se JES quiser deixar um dos seus filhos no poder pode fazê-lo. Mas um outro governo dos Santistas em Angola nunca teria credibilidade cá fora.

Porém, são os factores internos que determinam os factores externos.

Logo, fica de facto difícil escutar vice presidente dum grande partido da oposição resignar-se dizendo publicamente, esperar em 2018, que JES tome sozinho, as decisões sobre a transição em Angola, quando essa teria sido a verdadeira hora duma suposta oposição se fazer ouvir a sua voz para o efeito duma maneira susbtastancial.

A constituição Angolana, contempla manifestações pacificas, que podem/deviam ser exercidas pelos cidadãos do pais, sempre e quando sejam feitas ordenadamente em número razoável de pessoas, nesta fase do campeonato.

Garanto aqui a quem quiser que o mundo civilizado, particularmente os EUA, seriam os primeiros a chamar o presidente dos Santos, a negociar a sua retirada com alguma dignidade.

Mas, sublinho, nunca será os EUA, ou qualquer outro pais do mundo, a fazer a vez dos Angolanos para o efeito.

Por isso, se nós desejamos que sejamos ajudados, então teremos que ser os primeiros a dar o primeiro passo e para o efeito, essa oposição em Angola, não deve fazer o papel dum cão que carrega dois ossos.

Quer dizer ou essa oposição ajuda na manutenção do regime de Luanda, ou contribua pacificamente para que o presidente dos Santos se retire do poder sem criar fantasmas de Monarquia na nossa terra.

 

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