Quinta, 25 de Abril de 2024
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A actualidade nacional está a ser dominada por uma associação de dois acontecimentos situados de algum modo nos antípodas e que era até então pouco provável que, no sóbrio contexto angolano, se pudessem aproximar tanto, ao ponto de produzirem tamanhas faíscas.

O Director do Jornal de Angola, meu José Ribeiro, fulminou há dias: «Exijo dos reguladores, auto-reguladores e poderes públicos que acabem com a legitimação da ilegalidade e a impunidade de quem faz da intriga, da mentira, da calúnia e da injúria um modo de vida». A passagem é de um artigo de indignação contra a postura editorial do portal Club-K ANGOLA, que havia denunciado um alegado contrato de assessoria, escandaloso. Club-K voltou à carga e a réplica pareceu-me serena, pelo que a bola, no assunto do contrato, merece não menos suave elucidação séria e credível.

Quarta, 29 Abril 2015 21:20

Golpistas fingem inocência

Era inevitável. Os que montaram uma linha de produção de famintos e despojados de tudo, para depois lançarem nas manifestações contra os deputados que aprovaram a Lei do Registo Eleitoral Oficioso, as políticas, sejam elas quais forem, do Executivo e contra o Chefe de Estado, estão a culpar as vítimas da tragédia da Caála.

Em Angola os “teóricos da conspiração” são no mínimo pouco criativos, pelo que já é com algum tédio que vamos tomando contacto com as diferentes “teses” que entre nós têm surgido com esta chancela, sempre que a atribulada trajectória do país crie a mínima oportunidade para tal.

A ministra do Comércio, Rosa Pacavira, afirmou nesta terça-feira, em Harare (Zimbabwe), que Angola está a preparar todas as condições para aderir, em 2017, à Zona de Comércio Livre da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

O tabu existe em tudo que diz respeito ao Sr. José Eduardo dos Santos(JES) Presidente do MPLA, tanto sobre a sua origem como sobre a sua formação académica verdadeira.

Infelizmente para os angolanos, a sustentação basilar do regime está fundamentalmente assente na corrupção e no nepotismo, aparte dos demais métodos de opressão como perseguições, o corte das liberdades de ir e vir, a inexistente liberdade de expressão e assassinatos praticados pelas forças de defesa e segurança afetas ao regime.

Quarta, 22 Abril 2015 10:40

Ideias e política de cadeiras vazias

A Lei do Registo Eleitoral Oficioso acaba de ser aprovada por uma maioria qualificada de 175 deputados, o que lhe dá estatuto de valor reforçado.

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