Antes de abordar a presente temática, quero endereçar os meus profundos agradecimentos à a todos caríssimos leitores pelo carinho recebido e em particular aqueles que as vezes interpelam-me perguntando o porquê do meu silêncio.
Um projecto país, nunca como agora, se impõe, como necessidade primária para a materialização do verdadeiro sonho de mulheres e homens habitantes deste torrão, carentes de uma independência imaterial.
Antes tarde que nunca " como os olhos não comem ": Aragão se misturou com porcos, provou do farelo se empanturrou e agora já não quero oxalá que não seja o próximo cadáver?
Este seria um bom tema para ser debatido exaustiva e publicamente entre os pares mas sobretudo, não só, claro, se houvesse uma "elite" de verdadeiros pensadores na nossa urbe, também eles sem sangue de barata.
Foi no Verão de 2020 que rebentou o caso que envolvia Carlos São Vicente, genro póstumo de Agostinho Neto. O processo começou de forma algo bizarra, com a Procuradoria-Geral da República angolana (PGR) a negar inicialmente qualquer transgressão de São Vicente, para rapidamente mudar de postura.