Em fim de mandato, chega-se à conclusão de que João Lourenço não foi capaz de orientar Angola para o rumo de que o país precisa. O trauma da cleptocracia não foi sanado, a administração pública continua disfuncional, não se fez a revisão constitucional, tudo continua a funcionar à mercê de interesses particulares e velhos hábitos enraizados. A ideia de bem comum permanece uma miragem. E sem isso nunca se chegará ao pleno Estado de Direito.