Por Raúl Diniz
Existem não apenas vestígios, mas também provas contundentes de que, o roubo eleitoral foi ardilosamente preparado no (Kremlin) sede do MPLA, e a posterior transferido para execução nos laboratórios das secretas, sito na chefia da casa militar da presidência da república.
Por outro lado, predomina no ar a esplêndida vitória de ACJ, extraída nas urnas, que transporta para a pluralidade da sociedade civil um portentoso reconhecimento da liderança das oposições UNITA/FPU comandado pela clarividente liderança de Adalberto Costa Júnior e seus pares Abel Epalanca Chivukuvuku e Filomeno Vieira Lopes.
É indestronável a simpatia e apoio que a pessoa carismática de Adalberto Costa Júnior granjeou junto da sociedade angolana, esse reconhecimento chega também através das mulheres, homens e da juventude afeta ao MPLA. Quanto no quadro político nacional, assim como cenário geopolítico internacional o reconhecimento de ACJ, como altruísta e pacificador é notável e unanime.
As teses programáticas defendidas por ACJ, antes e durante a campanha eleitoral, granjearam-lhe o respeito aceitável da sociedade civil inteligente ativa, até mesmo o embaixador norte americano, que claramente se comporta como um clone de João Lourenço, e com o MPLA convive e com quem estranhamente trabalha como um militante desse partido, reconhece em ACJ, tais virtudes apontadas.
Na verdade, a UNITA/ e os angolanos que votaram na alternância saíram os maiores vencedores do pleito eleitoral de 24 de agosto, assim reza o sentimento que pulsa na maioria da população em toda extensão do território nacional. Segundo a voxpopuli, o país tem hoje (2) dois presidentes, o primeiro presidente é o conhecido pela população como (usurpador) João Lourenço, eleito pela CNE e o Tribunal Constitucional, o segundo presidente é o engenheiro Adalberto Costa Júnior, eleito pelo voto popular.
Todos que deduziram ver o país tremer de medo causado pelos arroubos inusitados do tirano João Lourenço, consequentemente seguidos pelo seu pupilo cúmplice, o ministro de estado chefe da casa militar da presidência da república engaram-se, pois, como se verificou, aconteceu precisamente o contrário. O sábio povo sem medo, decidiu votar na alternância do poder político.
Segundo o constituinte, o poder emana do povo, assim, não se entende a razão justificável para o país vivencie esse estupidificado momento de intimidação sádica e de terror ao ponto de se torturar física e mentalmente pacíficos cidadãos.
Se a finalidade da pratica de terror gratuito exercido pelas polícias, secretas e pelo exército das FAA, serviria para matar a consciência política libertaria do cidadão expressa nas urnas, se assim foi pensado, então esse objetivo saiu completamente furado.
Na angola de hoje não adianta intimidar e ameaçar a sociedade para neutralizar o processo irreversível de democratização do país, pois, o cidadão de hoje conhece os seus direitos inalienáveis, que lhe permite exercitar com total plenitude o seu direito de cidadania. Ou, não é assim?
Todo cidadão esclarecido já entendeu que, o novo governo é o mesmo de antigamente, é um governo velho, feio, adultero, rancoroso, terrorista e incompetente.
Esse governo visa tão somente continuar as perseguições a todos os restantes (EDUARDISTAS), que ainda se encontram nos órgãos de soberania governativa e no centro nevrálgico decisório da economia do país. Estes cidadãos, infelizmente serão rapidamente afastados e reduzidos a cinzas.
A prova reside na destituição e consecutivo afastamento das lides governativas e encaixados sem brilho nenhum nas poltronas do partido.
Outros, porém, já subiram a rampa da cidade alta, para tomar posse de continuidade governativa nacional e provincial. Como explicar ao país a destituição do governador do Moxico, que deu vitória por 4 a 1 ao MPLA, e o governador derrotado pelos mesmo score de 4 a 1 em Cabinda, foi premiado com a nomeação para governar Malanje.
Apesar do próprio presidente da república, afirmar que reconduziu os antigos membros para o governo, mostra em primeiro lugar, que ele não tinha a certeza que o roubo das eleições sairia exitoso.
Outra verdade é que, os tais quadrilheiros ora realocados no governo, são detentores do segredo do roubo eleitoral vergonhoso, por isso, acredita-se que se tenham tornado intocáveis, essa aludida verdade talvez tenha motivado a recondução dos mesmos para o governo como gratidão.
A verdade liquida e seca, é que lá para as bandas do Kremlin, ronda um medo assustador, trata-se de um medo de dar arrepios que fazem estremecer as torres do kremlin.
O homem a quem a CNE e TC fizeram vencedor, tem de facto várias conexões internas e internacionais, os conhecedores dessas conexões têm que ser mantidos a todo custo de boca fechadas a sete chaves.
Porém, a situação começa a ficar muito é intrigante a beira de acontecer um eventual estardalhaço em torno desse maldito segredo que no geral, deixou de ser segredo, pois, cada vez fica mais claro, que o partido do regime não venceu as eleições de 24 de agosto do ano em curso.
Esse sentimento generalizado e de todo inegável. Não é proibido ter vergonha da vergonha alheia, mas, quando a vergonha alheia pode matar a democracia, essa vergonha é de todo cidadão e não apenas do MPLA.
No decurso após eleições, ficou fácil olhar e ver a gravidade dos sintomas de estresse traumático, impregnado no semblante das lideranças e da militância do MPLA, que se sente defraudada pelas práticas do seu próprio partido.
A vitória do MPLA está marcada por um silencio absurdo, aliás, a tal vitória é festejada isoladamente no interior dos vários comités do MPLA, essa vitória que de todo foi roubada, enche de tristeza o semblante dos angolanos. A descrença da população sobre a insipiente vitória obtida no dia 24/08/2022, é idêntica a uma montanha que pariu um rato ladrão e medroso.
Existe um fosso a separar a direção do MPLA da sua militância, o medo tomou conta do MPLA, de facto, o MPLA e João Lourenço, têm medo do povo, isso ficou provado com a exposição do exército FAA, polícia e secretas a dar vexame armados até os dentes.
Foi uma inimaginável visão dantesca ver a forma como o regime tentou em vão intimidar o povo.
É incrível, mas, porem extraordinário ouvir o povo clamar e declarar a UNITA/FPU derrotada pela CNE e TC como vitoriosa, e assistir por outro lado o mesmo povo acusar deliberadamente o vencedor (MPLA) de ladrão usurpador.