Até aí não tem nada de errado se isto na verdade se trata de um jogo da batota, pois a batota ainda é um jogo oficial, nunca foi proibido em Angola pelo menos desde que o MPLA é poder. E jamais será enquanto o MPLA for governo, pois tem sido o elemento mais importante para a manutenção do poder nas suas mãos e já soubemos que vai continuar.
Ele que continue lá com o seu jogo da batota como bem entender.
Só que essa mudança de pessoas de um lado para o outro, dançando todos o mesmo ritmo de mão dadas e descompassadamente. E logo pessoas tão parecidas umas com as outras, em quase todos os aspetos e até em termos de incompetência chama atenção a qualquer um, como me chamou atenção.
Com esta crônica, eu só quero recordar de que enquanto João Lourenço, não dar conta de que dentro deste seu MPLA cronicamente apodrecido não haver pessoas certas para lugares certos. Dado os quase 50 anos de educação partidária mais virada para os roubos, aldrabices, nepotismo, manipulações, ganancia, falta de ética, moral e incompetência generalizada.
Mudando as mesmas pessoas com os mesmos maus vícios de um lugar para o outro não está á fazer nada, e é quase o mesmo como querendo matar moscas com um canhão, quando até o pode fazer com os dedos.
Enquanto as nomeações em Angola obedecerem a á critérios, como o grau de bajulação, e de alcoolismo quem sabe, militância partidária, parentesco, relação afetiva e amiguíssimo. Nada vai mudar e haverá sempre dificuldades para os bons, bem preparados, e qualificados gestores.
Encontrarem um espaço no país onde possam harmonizar e desenvolver atividades para o engrandecimento deste enorme país Angola. Pior apenas por não serem militantes do MPLA e não obedecerem aos critérios desejados para se ser governante num país.
Cada vez mais com as pernas abertas para o ar, que em situações normais todos estes governantes sem exceção até João Lourenço estariam numa cadeia.
Por Fernando Vumby
