``Tenho visto que muitos dos partidos políticos da oposição em angola não conseguem fazer diferente a não ser contrariar os programas que o governo implementa para benefício da sociedade sentindo-se assim no direito de dar prioridade aos interesses partidários e apartando-se dos interesses do país ou da sociedade no geral´´.
Chamou-me atenção quando publicamente o ilustre Nelson Pestana “Bonavena´´ referiu-se que não é preciso esperar pelo censo da população para se resolverem os principais problemas do povo já que estes estão mais que identificados e há necessidade urgente de serem resolvidos.
Tenho a certeza que o censo populacional não ira resolver de imediato os principais problemas da população angolana mas ajudara na inserção de todo o cidadão em projectos futuros o que auxiliara o governo para uma melhor gestão dos intereces sociais.
Nos últimos tempos temos visto que O país encontra-se em pleno desenvolvimento socioeconômico político e cultural e hoje em dia os principais problemas que a sociedade angolana enfrenta estão bem visíveis ao olho de qualquer cidadão e precisão ser resolvidos com a máxima urgência.
Por outro lado contemplo o esforço que o nosso governo tem vindo a implementar na criação de projectos sociais no sentido de garantir uma boa qualidade de vida ao cidadão angolano, já que tem-se notado melhorias em muitos sectores da vivência social em angola mas nem todo o angolano tem acesso a estes benefícios (projectos) do governo, mas é bem visível que minimamente os principais problemas da sociedade estão a ser solucionados motivo pelo qual achou-se necessário saber o numero de população existente em angola bem como as condições em que vivem para melhor gestão dos interesses do cidadão e assim podermos todos ser inseridos nos projectos do governo já que nem todo o angolano passa pelas mesmas necessidades.
Em 2007 teve inicio O ``Programa Água para Todos",que visa garantir o acesso de água potável regularmente a população da área rural, atingiu, em 2013, um nível de execução de cerca 55 por cento, beneficiado, aproximadamente, sete milhões de pessoas e a meta é atingir uma taxa de cobertura de até 80 por cento da população da zona rural até 2017 “Quando se iniciou o programa, apenas 30 por cento da população da zona rural tinha acesso ao consumo de água potável, mas actualmente esse número está fixado em cerca de sete milhões de pessoas”, Ainda em 2013, foram construídos 364 novos pontos de água e 162 novos pequenos sistemas de abastecimento de água, facto que está a aumentar os níveis de abastecimento de água no país.
Também sem esquecer-se de referir o Plano de Desenvolvimento do Subsector Eléctrico de Angola, (2013-2017),que por sua vez alicerçado na Estratégia de Segurança Energética, que estabelece as acções e projectos cuja execução concorre para a universalização do acesso a energia eléctrica, ao uso eficiente da energia eléctrica, a sustentabilidade da actividade económica do sector, dentre outros objectivos.
Isto de Entre outros que incluem acesso a educação, atravez do Plano Nacional de Educação para Todos (EPT) até 2015, que visa contribuir para a redução da pobreza, reforçar a promoção e valorização do capital humano e acelerar o crescimento da economia.
O plano tem ainda como objectivos promover a equidade e a inclusão social, através do enquadramento e atendimento educativo de mulheres e raparigas, e executar políticas de erradicação das assimetrias sócio-educativas, nutricionais, sanitárias e ecológicas.
Em termos de saúde temos O Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025 (PNDS), elaborado por uma Comissão Multissectorial, criada por iniciativa Presidencial, através do Despacho Presidencial nº 84/11 de 27 de Outubro, é um instrumento estratégico-operacional destinado à materialização das orientações fixadas na Estratégia de Desenvolvimento a Longo Prazo “Angola 2025” e na Política Nacional de Saúde, no âmbito da reforma do Sistema Nacional de Saúde.
O Cidadão tem direito a uma habitação motivo pelo qual foram implementados varios projectos habitacionais em todo o país temos como exemplo disto o projecto habitacional do Kilamba que é uma cidade criada de raiz e com números impressionantes:Considerado como o maior projecto habitacional de Angola, 400 mil habitantes, 80.000 habitações, mais de 700 edifícios,20 creches, 15 escolas primárias e 50 quilómetros de estradas. A esta juntar-se-ão cerca de 30 outras centralidades. Aos projectos, já em execução - do Bengo (Dande), de Cabinda e da Lunda-Norte - somar--se-ão as futuras centralidades de Luanda (Cacuaco, Quilometro 44 e Musseque Kapari), do Lobito, do Lubango, do Namibe, de Malange e de Menongue.
Por tanto, Não podemos cair na ignorância e fazer transparecer ao povo que tudo esta mal, porque estão bem visíveis o esforço que o governo tem vindo a implementar visando o bem-estar da população angolana.
O ilustre Bonavena ao referir-se a um governo sem vontade política estaria a agir de má-fé ou simplesmente a agir por ignorância sem ter em conta vários aspectos que são muitíssimo importantes para o governo na gestão dos interesses da população.
Nos países mas desenvolvidos também se fazem censos, e com certeza quando é para benefício do país não devemos pôr em frente os interesses partidários.
Há necessidade de se ter a estatística da Quantidade de pessoas que moram no país, províncias e municípios; Quantidade de homens e mulheres; Se existem mais pessoas que vivem em áreas urbanas ou rurais; Quantidade de pessoas que trabalham e desempregadas; Renda salarial do povo angolano. para que todos sem excepção sejamos incluídos nos projectos futuros do governo.
Existem questões mas pertinentes do que contrariar ou mostrar ignorância com relação a este feito que é o censo.
Por Saly Cruz
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