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Sábado, 15 Março 2014 17:17

América apoia-vos “jovens de sangue quente” (REVUS)

Tal como considerou o jornalista americano Wayne Madsen, o papel da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), National Endowment for Democracy (NED), a Open Society e diplomatas americanos, é também o de incentivo de acções que muitos consideram revoluções“sistemáticas”.

O novo paradigma da continuidade de uma ideologia contra regimes socialistas ou de esquerda, resultou na criação de grupos intitulados “activistas” em todo mundo, como por exemplo Kmara na Geórgia, Zubr na Bielorrússia e MpR em a Angola.

O contexto de desobediência civil é foco de estudo do professor americano Gene Sharp do Instituto Albert Einstein e da universidade de Harvard nos EUA; Considera que “acções não violentas” adoptadas pelo EUA para derrube de regimes através do fomento de rebeliões populares tiveram início em países do antigo bloco soviético, revoluções laranjas, apesar de não existir provas que confirmem o seu apoio directo, o mesmo destaca o papel das ONG na introdução (criação, treino, apoio financeiro e não só) de doutrina contra regimes.

O caso do movimento “Baldes Azul” em 2010 na Rússia, levou com que o presidente Vladimir Putin em Setembro de 2012 expulsa-se a USAID, devido ao seu apoio a mais de 57 ONG russas, dentre algumas com laços estreitos a grupos terroristas na região do Cáucaso russo, particularmente, da Chechénia e Cazaquistão.

O fracassado movimento “Balde Azul” que visou implementar uma onda de manifestações públicas “não violenta” para descredibilizar e posterior destituição do regime russo, outro exemplo de um fracasso, destacando igualmente o movimento “sandálias e chinelos” na indonésia que recebeu apoio directo de ONG ligadas a USAID, destaque para Open Society.

Apesar dos governos dos EUA e Angola terem estabelecido uma parceria estratégica em 2009, aquando da vinda de Hillary Clinton e também possuíremuma história de cooperação desde 1992, altura da implementação do multipartidarismo, continua a pairar um clima de incredulidade do governoangolano ao apoio aos movimentos revolucionários.

O encontro que jovens revolucionários (Nito Alves, Adolfo Campos e Caholo) mantiveram no dia 27 de Fevereiro de 2013 com IVAN VILELA, novo diplomata da embaixada da América em Angola.

É já um exemplo do apoio que os jovens podem e devem contar para a sua luta, sem qualquer temor, porque assim foi também nas revoluções anteriores (Tunísia, Egipto, Líbia e agora Ucrânia).

Apesar de que muitos já consideram que estes encontros visam obter dividendos individuais (apoio financeiro e material) tal como aconteceu como outros revolucionários.

Os jovens não devem preocupar-se com essa “calúnia”; Até porque o dinamismo que o jovem Nito Alves vem demonstrando, já confunde algumas pessoas como uma pretensão de ser o líder principal do movimento revolucionário. “ISTO É BOM….”

De acordo com fonte deste jornal, o referido encontro visou municiar e apresentar o grupo à nova estratégia da embaixada americana que “consiste no apoio das acções de protesto contra o regime angolano e implementação de uma “primavera angolana” ??

O referido encontro realizou-se coincidentemente num momento em que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional em Angola(USAID), organismos encarregue do financiamento de projectos sociais, políticos e culturais dos EUA em várias partes do mundo, tendo substituído recentemente a sua Directora Teresa Mcghie por Jason Dwight.

Alberto Reis (AR)

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