Isabel dos Santos contestou, através da sua conta no Twitter, a acusação de que a sua administração na Sonangol privilegia os trabalhadores expatriados, em detrimento dos angolanos.
"A Sonangol promove competências, não promove a discriminação", escreveu a presidente do Conselho de Admnistração da petrolífera nacional, órgão recentemente reforçado com a entrada de três elementos, com destaque para o ex-PCA do Banco de Fomento de Angola, o português Emídio Pinheiro.
As escolhas da gestora incluem outra portuguesa - a jurista Susana Brandão, nos últimos anos ligada ao escritório de advogados Vieira de Almeida & Associados - e o geólogo Ivan de Sá Almeida, nascido em Luanda.
O novo trio de administradores, confirma, segundo a CASA-CE, uma política de exclusão dos angolanos em benefício de outras nacionalidades.
"Num contexto em que os angolanos com formação superior no sector petrolífero estão desempregados, não é admissível que a Sonangol, empresa pública do Estado angolano, adopte a estratégia de contratação de expatriados para posições de destaque na empresa", critica a coligação.
Para além de rebater estas alegações com a apologia das competências, a gestora publicou, também no Twitter, uma imagem com o rosto de vários funcionários nacionais da petrolífera estatal. Todos "talentos angolanos promovidos pela nova administração da Sonangol", garante a presidente. (NJ)
