Angola tem registado, nos últimos dois anos, frequentes oscilações no preço dos principais produtos da cesta básica, situação que leva milhares de famílias, em particular em Luanda, a “reinventarem-se”, diariamente, ante um cenário de recessão.
As restrições de mobilidade impostas pelas autoridades, devido à covid-19, e “más políticas económicas” são apontadas por vendedores e clientes dos mercados de Luanda como as principais razões da “subida vertiginosa” dos produtos da cesta básica, no último ano.
A consultora NKC African Economics reviu hoje a sua estimativa para a inflação em Angola, antevendo que os preços subam 22,4% este ano e 14,5% em 2022, depois de subirem 22,3% no ano passado.
A consultora NKC African Economics estimou hoje que a inflação em Angola deverá aumentar de 22,2%, no ano passado, para 22,6% este ano devido à depreciação da moeda e à crise económica no país.
O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) em Angola fixou-se em dezembro em 25,10%, o valor mais elevado desde outubro de 2017, e que representa um acréscimo de 8,20 pontos percentuais face ao período homólogo.