Uma análise de um centro de estudos sobre Angola alerta que a Sonangol está em declínio e deve ser alvo de uma reforma profunda, incluindo privatização de 45% do capital e proibição de militantes partidários na gestão.
A petrolífera angolana estatal Sonangol inaugurou, há dias, a primeira estação de carregamento de veículos eléctricos no posto de abastecimento do município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, no âmbito da estratégia de diversificação energética e de apoio à mobilidade sustentável em Angola.
Um novo escândalo abala a Sonangol. Documentos e áudios em circulação apontam que Aniceto Abel da Cunha Cambango, militante do MPLA e director da área de segurança e activos da petrolífera estatal, terá burlado o presidente do Conselho de Administração, Sebastião Pai Querido Gaspar Martins, desviando cerca de 150 milhões de kwanzas num alegado esquema de suborno.
A confiança no sistema judicial angolano volta a ser abalada por denúncias graves de corrupção e manipulação de processos. O secretário executivo do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), Manuel Victor Assuilo, é acusado de ter recebido 2 milhões de dólares da Sonangol para influenciar o desfecho de um processo que envolve a petrolífera estatal e os herdeiros de Gaspar Gonçalo Madeira.
Um grupo de cinco gestores e colaboradores do Banco Yetu está a ser acusado de desviar mais de 475 milhões de kwanzas da conta da Sonangol, num esquema fraudulento que, segundo denúncias, expõe fragilidades graves no sistema bancário angolano.