Membros da sociedade civil pediram hoje ao Presidente norte-americano que persuada o Governo angolano a “abraçar a democracia” e não apenas centrar-se nas relações económicas, referindo que a atual governação “não tem compromisso” com os direitos humanos.
O jurista Rui Verde disse hoje que o processo de transição em Angola "não é meramente formal", com a vitória eleitoral de um outro partido político, defendendo um consenso alargado com todas as forças da sociedade.
O Programa de Apoio aos Partidos Políticos para Democracia Resiliente e Inclusiva, financiado pela USAID (POPRID), no quadro do fortalecimento do processo de governação democrática no país, de iniciativa da Democracy Works Foundation (DWF), em parceria com os Estados Unidos da América, está a ser protestada pela Associação Angola Primeiro, por alegadamente violar o artigo 73.º da Constituição da República de Angola.
Moçambique e Angola estão entre os quatro países africanos onde os cidadãos mostram menos preferência pelo regime democrático, com menos de metade, enquanto Cabo Verde é a quarta nação onde esta preferência é mais vincada, segundo o Afrobarómetro.
O programa de apoio aos partidos políticos lançado pelos governos dos Estados Unidos e de Angola, é considerado desafiante. Para falar sobre o assunto, ouvimos Faustino Mumbika da UNITA, Ângela Bragança do MPLA e Luis Jimbo, especialista em assuntos eleitorais e democracia.