O político moçambicano Venâncio Mondlane comparou neste domingo os protestos em Luanda com a contestação pós-eleitoral em Moçambique, afirmando que resultam de povos cansados de viverem na pobreza, apesar das "riquezas" dos recursos de ambos os países.
O presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e chefe de Estado moçambicano pediu hoje, em Joanesburgo, a união dos “partidos libertadores” da África austral contra a extrema-direita que quer levar ao poder “governos fantoches”.
Venâncio Mondlane foi chamado à PGR, pela terceira vez, no âmbito dos processos das manifestações pós-eleitorais. É acusado de incitamento à desobediência coletiva e instigação ao terrorismo.
Venâncio Mondlane vai ser ouvido terça-feira na Procuradoria-Geral da República moçambicana, no âmbito das manifestações pós-eleitorais, anunciou o político, ao chegar a Maputo, antes da polícia lançar gás lacrimogéneo após a saída do aeroporto, dispersando apoiantes.
A União Africana e a União Europeia congratularam hoje a República Democrática do Congo e a Aliança do Rio Congo pelo acordo de cessar-fogo, assinado sábado, para acabar com os combates no leste do país.
O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, afirmou hoje que o crescimento da extrema-direita no mundo, incluindo em Moçambique, usa política de “rua e das redes sociais” e que, através das “manifestações violentas”, tenta “mudar regimes à força”.
O escritor guineense Amadú Dafé considerou, em entrevista à Lusa, que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa irá “matar-se lentamente” ao ser presidida pelo "ditador da Guiné-Bissau" e que Portugal tem sido cúmplice deste regime.
O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, defendeu hoje a consolidação de "cidadania partilhada" na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em que os cidadãos se reconheçam mutuamente, ao fazer a abertura da assembleia parlamentar da comunidade.