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Quinta, 06 Agosto 2020 22:35

Presidente da Costa do Marfim Alassane Ouattara diz que concorrerá ao terceiro mandato

O Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou hoje que se vai recandidatar a um terceiro mandato nas eleições de 31 de outubro, através de um discurso transmitido pela televisão pública do país, RTI.

"Sou candidato às eleições presidenciais de 31 de outubro", disse o chefe de Estado costa-marfinense, na véspera da comemoração do 60.º aniversário da independência da Costa do Marfim.

No poder desde 2011, Alassane Ouattara anunciou, em março, que não iria concorrer a novo mandato, mas alterou a decisão quase um mês depois da morte de Amadou Gon Coulibaly, à data primeiro-ministro e candidato designado pelo partido do atual Presidente às eleições de outubro.

Amadou Gon Coulibaly morreu em 08 de julho, aos 61 anos, numa clínica na capital económica da Costa do Marfim, Abidjan, para onde tinha sido transferido após se ter sentido mal durante uma reunião do Conselho de Ministros.

Na sequência da morte de Coulibaly, o Presidente nomeou Hamed Bakayoko como novo primeiro-ministro, em 30 de julho - o político, de 55 anos, juntou o cargo de chefe de Governo ao de ministro da Defesa, que já detinha.

No dia 03 de agosto, Alassane Ouattara nomeou o novo Governo, com duas alterações face ao anterior: as promoções de Moussa Sanogo a ministro do Orçamento e de Emmanuel Esmel Essis a ministro para a Promoção do Investimento Privado.

As eleições presidenciais de 31 de outubro vão ter mais três candidatos, pelo menos.

O ex-ministro Albert Mabri Toikeusse, de 58 anos, antigo aliado do Presidente Ouattara, anunciou a candidatura no domingo, afirmando-se da "oposição".

Já Henri Konan Bédié, de 86 anos, Presidente costa-marfinense entre 1993 e 1999, foi nomeado candidato em 27 de julho pelo Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI), que apoiou Ouattara em 2015.

Pascal Affi N'Guessan, de 67 anos, próximo do ex-presidente Laurent Gbagbo (que liderou o país de 2000 2010), também se assumiu como candidato para "fechar o parêntesis sangrento" das crises político-militares das duas últimas décadas na Costa do Marfim.

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