Sexta, 05 de Julho de 2024
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Cerca de 176 milhões de dólares norte-americanos é o valor que o Governo angolano já pagou ao Fundo Monetário Internacional (FMI), desde 2021 até ao momento, no quadro do Programa de Financiamento Ampliado (EFF, na sigla inglesa) desta instituição financeira.

A inflação em Angola acelerou em maio para 30,16%, o maior registo desde junho de 2017, altura em que se situava em 31,89%, registando um aumento de 2,49% em termos mensais, segundo dados oficiais.

As importações de bens alimentares em Angola aumentaram quase 20% no primeiro trimestre de 2024, após quatro trimestres consecutivos de queda, refletindo medidas do executivo para garantir a segurança alimentar, segundo analistas do Banco Millennium Atlântico.

As receitas fiscais petrolíferas em Angola superaram o esperado nos primeiros quatro meses de 2024, ficando 43% acima do período homólogo e “dando suporte” ao pagamento do serviço da dívida, segundo os analistas do Banco Millennium Atlântico.

Angola tinha no final do primeiro trimestre reservas internacionais que garantiam 7,6 meses de importação de bens e serviços, atingindo 14,3 mil milhões de dólares (13,4 mil milhões de euros), anunciou hoje o banco central.

Com uma procura tão elevada e pouca oferta de divisas, a pressão sobre o mercado cambial deve continuar. A diferença entre o formal e o paralelo volta a crescer, já que a taxa de câmbio do BNA de um dólar é de 852,2 Kz, enquanto nas kinguilas estão a ser vendidos a 1.080 Kz, um gap cambial de 27%.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em Angola de 2,7% este ano, acelerando para 4,3% em 2025, embora assumido que “as perspetivas de curto prazo deterioraram-se”.

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