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Segunda, 16 Mai 2016 14:14

Empresários angolanos desperdiçam 100 milhões de euros da Finlândia

O presidente do conselho de administração da Agência para a Promoção de Investimento e Exportação de Angola (APIEX), António Henriques da Silva, lamentou que, por falta de projectos viáveis, o empresariado nacional não consiga beneficiar de um fundo de 100 milhões de euros disponibilizado ao país pela Finlândia.

O fundo finlandês de quase 100 milhões de euros está à disposição de Angola para a execução de projetos, mas o empresariado nacional não tem programas viáveis para apresentar, lamentou hoje o responsável pelo investimento privado angolano.

Sem revelar pormenores sobre o apoio finlandês, o responsável da APIEX - que falava à margem do Fórum de Investimento Directo Estrangeiro, realizado em Luanda - sublinhou que a classe empresarial deve "contribuir de forma pró-activa e estrutural" para a economia.

"O Governo não pode fazer tudo", reforçou António Henriques da Silva, apelando a uma melhor preparação dos projectos por parte dos empresários nacionais.

António da Silva exortou aos empresários angolanos melhor prepararem melhor os seus projetos, aproveitando as muito citadas potencialidades de Angola, que geram muita expectativa por parte de investidores estrangeiros.

“É importante deixarmos de falar das potencialidades de Angola na sua generalidade e olharmos para os projetos concretos que sejam viáveis”, apelou António da Silva, que não adiantou mais pormenores sobre o referido fundo.

António da Silva revelou que para setembro está prevista a realização de uma mesa-redonda com investidores dinamarqueses e uma câmara do comércio a ter lugar na Polónia.

Para António da Silva, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, “o empresariado nacional tem que contribuir de forma pró-ativa e estrutural”.

No discurso de abertura, o ministro do Comércio de Angola, Fiel Constantino, recordou que Angola é detentora de um potencial económico muito forte, mas está em crise por ser dependente de importações, quando tem potencial para ser uma economia exportadora.

"É importante deixarmos de falar das potencialidades de Angola na sua generalidade e olharmos para os projectos concretos que sejam viáveis", reforçou o responsável.

António da Silva revelou ainda que o mês de Setembro reserva a realização de uma mesa-redonda com investidores dinamarqueses e uma câmara do comércio a ter lugar na Polónia.

 

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