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Quarta, 17 Fevereiro 2021 15:28

Preço do dólar e euro no mercado informal de Luanda reduz cada vez mais

As moedas estrangeiras, o dólar norte-americano e o euro, cujos preços na troca de notas de 100, rondavam acima dos 75 e 85 mil kwanzas, no mercado de câmbio informal, vulgo "Kinguilas", de alguns pontos de Luanda, têm, desde o início deste ano, registado alterações pouco assustadoras.

Segundo constatou Angola24Horas, nesta quarta-feira, as variações, embora de percentagens não muito satisfatórias, tendem a dar espaço a que o Kwanza venha a ganhar valor, a qualquer altura, de forma considerável diante das referidas moedas estrangeiras.

Conforme dados no mercado paralelo / kinguilas do Cassequel a Venda da nota de 1 dólar está fixado no valor de 750.00 e 730,00 kwanzas para a compra, no mesmo local em que 1 euro Compra-se a 850,00 e 870,00 kwanzas para a venda.

Nas Ingombotas, 1 euro Compra-se no valor de 860,00 e 880,00 kwanzas para a venda, ao passo que a mesma nota do dólar, comprando-se apenas está no valor de 740,00 kwanzas.

Enquanto isso, no centro da cidade de Luanda, Maianga, a nota de 1 dólar está fixado nos 760,00 para a venda e 735,00 kwanzas para a compra, sendo que, o euro compra-se a 860,00 kwanzas a ser vendida por 880,00 kwanzas.

Quanto às cotações mais baixas de venda,  o dólar norte-americano tem o seu valor fixado nos 750,00 e o euro nos 865,00 kwanzas, desde a última sexta-feira, 12 de Fevereiro corrente, no mercado paralelo/kinguilas.

Vale recordar que, numa ronda efectuada por este informativo, no início de Fevereiro, o preço do dólar, nas principais ruas da cidade capital angolana, Luanda, cujas alterações se têm verificado frequentemente, teve o registo de outra queda, embora inferior a do fim de Janeiro último.

Disponibilidade cambial atenua pressão à moeda

O preço de venda do dólar norte-americano está cada vez mais estabilizado no mercado nacional, com uma forte valorização do Kwanza, nas últimas semanas, resultante de baixa procura e disponibilidade cambial nos bancos comerciais.

Até ontem, o diferencial entre o câmbio oficial e o informal era de menos de 20 kwanzas, ou seja, os 681,200 kwanzas cobrados no Banco Keve (valor mais alto) e mesmo os 654,000 do Finibanco (mais baixo) comparavam-se aos 710,000 kwanzas que estavam, a ser cobrados por cada nota no S.Paulo, Mutamba e Benfica.

Os indicadores mais recentes conformam que, na primeira semana deste mês, o Kwanza valorizou-se 0,3 por cento em relação ao dólar e 2,6 por cento para com o euro. Este cenário contraria também cenários mais pessimistas desenhados por várias agências, para as quais, o Kwanza apenas observaria uma trajectória de queda alimentada por um quadro de inflação cada vez mais grave.

Petróleo ajuda

A subida do preço do barril de petróleo, que ontem foi vendido a 63,41 dólares no mercado de Londres, está a favorecer o cenário macroeconómico angolano.

Tratando-se da principal matéria-prima de exportação e fonte de receitas fiscais, o "boom" do Brent representa mais confiança do mercado na recuperação mundial e as economias minerais seguem e com elevado favorecimento o comportamento das commodities.

Depois de abrir nos 62,93 dólares, o Brent chegou aos 63,76 dólares (preço de maior referência alcançado até ao fecho da nossa edição).

A trajectória de subida chegou ao 1,3 por cento, a 63,25 dólares logo às primeirs horas da manhã, após subir para 63,76 dólares, a maior desde 22 de Janeiro de 2020.

Os preços do petróleo subiram cerca de 5 por cento na semana passada.

As cotações subiram nas últimas semanas à medida que a oferta diminuiu, em grande parte devido aos cortes de produção da OPEP e de produtores aliados e liderados pela Rússia.

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