Na sua mensagem alusiva ao 50.º aniversário da Independência Nacional, o Chefe de Estado recordou os marcos históricos da construção da Angola livre e soberana, referindo que os 500 anos de colonização, escravatura e humilhação foram superados pela independência em 1975.
Disse que a derrota do exército do regime do apartheid no Cuito Cuanavale contribuiu para a democratização da África do Sul e a independência da Namíbia, bem como com o fim definitivo do conflito armado interno, há 23 anos.
Segundo o Presidente, ultrapassados estes obstáculos, o foco de todos deve ser fortalecer a economia, criar emprego, investir em educação e promover o bem-estar social.
João Lourenço frisou a necessidade de reduzir o analfabetismo, reintegrar crianças fora do sistema escolar e formar mais professores, bem como de incentivar a diversificação económica, o sector privado e cooperativo, aumentando a oferta de bens, serviços e produtos de exportação.
O Presidente destacou ainda a importância de valorizar e premiar aqueles que contribuem para o desenvolvimento, incluindo investigadores, empreendedores, promotores de startups, produtores de alimentos e indústrias de transformação que geram emprego e riqueza.
“Precisamos todos de trabalhar mais e melhor. O progresso e o desenvolvimento não vêm apenas da acção do Governo, mas do esforço colectivo e conjugado de toda a sociedade”, afirmou o Presidente, apelando à responsabilidade cívica e ao esforço conjunto de todos os angolanos.
O Chefe de Estado vincou que o momento é de unidade, acção e empreendedorismo, pois o objectivo de todos deve ser construir um país melhor, justo e próspero, onde valha a pena viver.

