As autoridades angolanas "devem garantir os direitos dos manifestantes de exercerem a liberdade de expressão e de reunião pacífica", protegidos pela Constituição angolana, sublinhou hoje a Amnistia Internacional, em vésperas de várias manifestações convocadas em Angola
O Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, apelou hoje a todos os angolanos a participarem "de forma patriótica" nas atividades comemorativas dos 45 anos da independência do país, esta quarta-feira.
A organização não-governamental angolana Omunga anunciou hoje o seu apoio à “manifestação pacífica e ordeira” marcada para quarta-feira, Dia da Independência, que foi convocada para as diferentes províncias de Angola, apesar da proibição das autoridades.
Cerca sanitária exige viagens com testes, mas os passageiros arranjam forma de sair de Luanda, pagando bilhetes mais caros, algumas vezes com os preços a triplicar. Motoristas justificam com os custos não só por causa da covid-19, mas também para ‘contornar’ obstáculos.
O Presidente angolano criticou hoje quem está a tirar proveito político da atual situação mundial, "que não foi criada pela boa ou má atuação dos governos", lembrando que as medidas adotadas se destinam a salvar vidas.
José Eduardo dos Santos terá pedido ao seu sucessor, João Lourenço, que o Estado angolano desistisse do processo que moveu à Exem Energy BV, empresa que era detida por marido de Isabel dos Santos, Sindika Dokolo e através da qual este detinha uma participação indireta na Galp Energia.
O Grémio Juvenil de Angola (GREJA), liderado por Mauro Mendes, é acusado de estar envolvido numa teia de "burla" a pacatos cidadãos que desejam ver melhorada a sua condição social, por via da formação acadêmica qualificada no estrangeiro.
O Sindicato dos Jornalistas de Angola diz não ter informações sobre alegada discriminação de profissionais na rádio Despertar, afeta à UNITA, em função da filiação partidária, e salientou estar a acompanhar as questões laborais sem “mediatizar”.
Os académicos Eugénio Costa Almeida e Fernando Jorge Cardoso defenderam hoje a necessidade de uma revisão da Constituição angolana, considerando que “há coisas que devem ser revistas” dentro da lei fundamental de Angola.
Os analistas Eugénio Costa Almeida e Fernando Jorge Cardoso consideram que o Presidente angolano, João Lourenço, criou “expectativas completamente irrealistas” quando tomou posse e está agora a sofrer com as expetativas falhadas da população.