Segundo a publicação Africa Intelligence, João Lourenço telefonou ao seu antecessor a manifestar-lhe condolências pela morte do genro, tendo este aproveitado a oportunidade para fazer o referido pedido para o qual não obteve resposta.
Tal como o Negócios avançou no Radar África da passada terça-feira, em Luanda é entendido com fundamental que José Eduardo dos Santos se desloque ao país para ter uma conversa presencial com João Lourenço. Só assim poderá haver uma luz ao fundo do túnel dos vários processos judiciais em que a sua filha, Isabel dos Santos, é visada.
Pelo caminho fica um outro problema sensível para resolver, o do local onde se irá realizar, em Luanda, o serviço memorial de Sindika Dokolo. As cerimónias terão lugar no 17 de novembro, em Londres (catedral de Westminster), Kinshasa (Museu Nacional do Congo) e Luanda. Neste caso, teme-se que o serviço possa ser usado para protestos contra o Governo. NEGÓCIOS