“Ainda me recordo do período fatídico em que discutíamos e delineávamos um modelo de governação que nos representasse a todos, com metas claras a curto, médio e longo prazos para a nossa Querida Pátria, tal como lhe soube cantar Sam Mangwana”, lembrou.
Neste dia especial, Higino Carneiro exorta a que se preste homenagem àqueles que contribuíram para alcançar esta segunda grande proeza heróica, depois da independência nacional, destacando o inesquecível sentido de Estado do Presidente José Eduardo dos Santos.
Também, defendeu a importância de reconhecer o papel da estrutura central do MPLA naquela época, com um Secretariado forte liderado pelo actual Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, apoiado por Quadros e Técnicos que entenderam a importância de acabar com a guerra e promover a reconciliação entre irmãos desavindos há décadas.
“Não podemos esquecer o papel crucial desempenhado por tantos responsáveis, quer na retaguarda como na linha da frente, como Afonso Vandunem "Mbinda", Alexandre Rodrigues "Kito", António dos Santos França "Ndalu", França Vandunem, António José Maria "Zé Maria", Mário Plácido Cirilo de Sá "Ita", Lopo do Nascimento, Pitra Neto, Jeremias Tchitunda, Paulo Lukamba "Gato", Peregrino Wambo, Fernando da Piedade Dias dos Santos "Nandó", Arlindo Chenda Pena "Ben Ben", Demóstenes Chilingutila, Januário Consagrado, José Nogueira Canjundo, Adriano Makenzie, Agostinho Nelumba "Sanjar", João de Matos, Faustino Muteka, William Tonet, Eugênio Manuvakola, Isaías Samakuva, Jorge Valentim, Alexandre Simeão, Ambrósio de Lemos, Adolfo Rasoilo, Manuel Hélder Vieira Dias "Kopelipa", Armando da Cruz Neto, Abreu Muengo "Kamorteiro", Geraldo Sachipengo Nunda, e o Clero da Igreja Católica e outras denominações religiosas, cujas intervenções foram catalisadoras”, considerou.
Num momento tão significativo como este, disse ainda, é necessário reconhecer a importância de tantas outras personalidades que, por limitações de espaço, não foram mencionadas aqui. “Peço a compreensão de todos e que se sintam igualmente representados, pois cada contribuição foi valiosa para alcançar este momento histórico. A diversidade de vozes e esforços demonstra a riqueza do nosso povo e o seu compromisso com a Paz e a prosperidade de Angola”.
Finalmente, o general deseja que esta celebração seja um tributo a todos os que trabalharam incansavelmente pelo bem comum, sendo certo que é através do diálogo, da transparência, da tolerância e do respeito mútuo que se vai construir um futuro de bem-estar “para as gerações vindouras, a quem devemos esse legado”.