Líderes religiosos disseram hoje que Angola vive momentos difíceis de pobreza e miséria, pedindo aos cidadãos urbanidade e civismo nas suas “justas reivindicações”, e defenderam que as autoridades devem promover o diálogo e não ignorar o desgaste da população.
A Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD) instou hoje os cidadãos lesados em Luanda a avançarem com uma queixa contra o Estado angolano por não garantir a segurança dos seus bens, vandalizados na sequência da greve dos taxistas.
A capital angolana vive hoje o segundo dia consecutivo de insegurança, com pilhagens e atos de vandalismo a ocorrerem sobretudo nas zonas periféricas, tendo como principal alvo os supermercados, constatou a Lusa.
Quatro mortos e mais de 500 detenções é o balanço provisório apresentado pela Polícia Nacional angolana, após a paralisação decretada pelos taxistas em Luanda, marcada por atos de vandalismo, pilhagens e violência.
A Associação das Empresas do Comércio e da Distribuição Moderna de Angola (Ecodima) manifestou esta segunda-feira "profunda preocupação" com os episódios de vandalismo, pilhagem e perturbação da ordem pública" em Luanda e anunciou o encerramento mais cedo dos estabelecimentos comerciais.
Após a conclusão dos estudos, licenciamentos e estruturação financeira das linhas Soyo–Inga– Cabinda e Laúca–Kolwezi, Somagec a través da sua subsidiária, Meridia Energy, prevê o início das obras para 2026.
O Ministério do Interior angolano classificou como "ações criminosas" os eventos ocorridos em Luanda "desde as primeiras horas" desta segunda-feira, considerando que "representam um ataque ao Estado democrático e de direito".
O Ministério das Finanças de Angola disse hoje que corrige anualmente cerca de 70% da despesa com o pessoal a nível das unidades orçamentais e órgãos dependentes devido a alguns desalinhamentos, sobretudo a nível dos governos províncias.
O Bureau Político do Comité Central do MPLA condenou, esta segunda-feira, os actos de vandalismo registados em várias partes da província de Luanda, que resultaram em elevados prejuízos materiais e comprometeram a ordem e tranquilidade públicas.
O Consulado-Geral de Portugal em Luanda alertou esta segunda-feira para a atual situação de segurança na capital angolana, recomendando prudência e que se evitem deslocações desnecessárias, face aos tumultos que hoje ocorreram em vários pontos de Luanda.