Quarta, 03 de Dezembro de 2025
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Angola 24 Horas

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Jornalista Luis Carlos

Licenciado em Jornalismo e Ciências Sociais é Administrador do site Angola 24 Horas

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O MPLA diz que apesar dos persistentes desafios económicos e sociais nacionais e internacionais, o "povo angolano tem plena confiança no partido" no poder, que venceu as eleições de 2022, pela quinta vez consecutiva, "como o legitimo representante e garante da resolução sustentável dos seus problemas".

O líder da UNITA, maior partido da oposição angolana, nomeou vice-presidentes do partido Arlete Chimbinda e Simão Dembo, ambos reconduzidos para o cargo, e Álvaro Daniel, antigo secretário-geral desta organização política, indica um despacho distribuído à imprensa.

Estas nomeações decorrem da realização do XIV congresso ordinário da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), no qual Adalberto Costa Júnior foi reeleito presidente deste partido.

O despacho de nomeações refere que foi escolhido novo secretário-geral da UNITA Liberty Chiaka, que deixa o cargo de líder do grupo parlamentar, assumido agora por Navita Ngolo, que será coadjuvada por Rafael Massanga Savimbi, nomeado primeiro vice-presidente do grupo parlamentar.

Faustino Manuel “Mumbika” e Mihaela Webba foram nomeados segundo e terceiro vice-presidentes do grupo parlamentar.

Raul Tati é o primeiro-ministro do governo sombra, estrutura do partido que fiscaliza as ações do Executivo angolano, sendo seu adjunto Joaquim Nafoia, nomeado vice-primeiro ministro do governo sombra, destacando-se ainda a nomeação de Francisco Fernandes para secretário nacional para a comunicação e marketing e porta-voz do partido.

Adalberto Costa Júnior conquistou a preferência de 1.100 dos 1.210 delegados votantes, obtendo 91% dos votos, segundo a ata lida pelo coordenador da comissão eleitoral, Alcides Sakala, cabendo os restantes a Massanga Savimbi (9%).

O analista Albino Pakisi disse hoje que as acusações contra o general Higino Carneiro são uma “engenharia jurídica” para inviabilizar a sua candidatura à presidência do MPLA (no poder) e para garantir a manutenção de João Lourenço na liderança.

Os cidadãos russos detidos em Luanda a 7 de agosto pretendiam, segundo o Ministério Público angolano, derrubar o atual regime e “provocar alternância política, conduzindo o partido UNITA ao poder” ou, em alternativa, influenciar uma mudança interna na liderança do MPLA.

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