O protesto, organizado por quatro movimentos da sociedade civil, está marcado para o próximo fim-de-semana. Ativistas pedem a demissão imediata de José Eduardo dos Santos do cargo de Presidente da República.
Dois dos sete réus confirmam terem participado nos raptos no julgamento que decorre em Luanda.
Angola consta entre os países que correm o maior risco de serem afectados por ataques terroristas durante os próximos anos, refere um relatório internacional sobre a evolução do terrorismo no mundo, hoje divulgado em Londres.
Inocente e mal tratado pela Justiça e Comunicação Social. É assim que o general Bento “Kangamba” dos Santos se apresenta num longo texto de direito de resposta hoje publicado no Correio da Manhã, em reação a notícias que considera atentarem contra o “bom nome”. Em Portugal, Brasil ou França, onde o marido da sobrinha do presidente angolano se viu enredado nas malhas da Justiça, ninguém é poupado.
O Tribunal Provincial de Luanda (TPL) retoma hoje o julgamento do rapto e homicídio de dois opositores do regime angolano, dois meses depois da suspensão provocada pela promoção militar de um dos arguidos do processo.
O reinício do julgamento, a 18 de Novembro, sobre os assassinatos políticos dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule, em 2012, deve responder a uma questão central. Quem, na cadeia de comando do poder e do MPLA, ordenou os crimes?
A equipa de juízes da 7º Secção de Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda (TPL), encarregue de julgar os sete arguidos acusados de crimes de associação de malfeitores e de falsificação de documento autêntico, nomeadamente Bilhete de Identidade com o nome do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, na condição de pai de um deles, está prestes a descobrir a verdade.