A embaixada da China em Angola rejeitou, ontem, as insinuações que atribuem a uma suposta máfia chinesa os recentes casos de sequestros, homicídios e extorções a cidadãos chineses na capital angolana. Numa nota enviada a OPAÍS, a embaixada chinesa em Luanda considera que os seus cidadãos são as principais vítimas estrangeiras dos recentes casos de sequestro ocorridos em Angola e aproveitou para manifestar “forte descontemento” com informações tendentes a demonstrar o contrário. Para a embaixada da China, tais informações constituem uma tentativa de “sabotar a imagem dos cidadãos chineses e difamar a cooperação amistosa sino-angolana”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje a realização na quinta-feira de uma reunião de emergência para avaliar o grau de gravidade da epidemia de febre-amarela, que no caso de Angola já provocou cerca de 300 mortos.
A polícia Nacional apreendeu, no último fim de semana, na província de Luanda, mais de 121 mil dólares em notas falsas durante uma operação que resultou igualmente na apreensão de 3,580 milhões de kwanzas (18.982 euros).
As prisioneiras políticas Rosa Conde, de 29 anos, e Laurinda Gouveia, de 26 anos, estão em greve de fome desde 8 de Maio para protestar contra a sua detenção, que neste momento é ilegal. Manifestam-se também contra a agressão de que foram vítimas no mesmo dia, por dezenas de outras reclusas. Como protesto adicional, Laurinda Gouveia, condenada a quatro anos e meio, mantém-se seminua na Prisão de Viana.
A pessoa humana é um ser sagrado e representa a morada do Espírito Santo, por isso, carece de maior respeito, defendeu hoje, domingo, o arcebispo do Huambo, Dom José de Queirós Alves. Defendeu hoje como, aliás, sempre defendeu mesmo quando o regime angolano o mandou estar calado.
Garcia Matumona, membro da comissão de gestão da Associação de Estudantes Angolanos em Portugal (AEAP) tem poucas dúvidas: Uma parte substancial dos alunos de Mestrado, que estuda por conta própria, já decidiu interromper os estudos no final deste ano lectivo, vai regressar a Angola e esperar por melhores dias.
A Ordem de Enfermeiros de Angola detecta em média três a quatro certificados falsos por dia no processo de inscrição naquela instituição, anunciou hoje a secretária-geral.