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Sábado, 04 Janeiro 2014 18:04

Angola falseou dados do crescimento econômico

Desejo um bom novo ano para a economia Angolana

Os economistas angolanos estudiosos da nossa economia  têm claudicado de sobremaneira nas suas dispares analises desencontradas por se encontrarem acorrentados a vontade decrepita do regime doentiamente despótico que infelizmente ainda impera em Angola.

É VERDADEIRA A DEMÊNCIA SEQUENCIAL DA ECONOMIA ANGOLANA

Esses impropérios estudiosos foram sujeitados a uma disfuncional formação indignamente chamada especializada, composta de desconexos conhecimentos rudimentares, que por si só os inviabiliza automaticamente ser tratados como experts da economia angolana! Faz-se necessário começar a desvincular Angola dessa imprestável realidade econômica expressa por aventureiros econômicos preenchidos de idealismos vários completamente disfuncionais.

Os angolanos começam a entender que viver realidades adquiridas da ficção imprestável leva-nos a estados decadentes de premonições varias, derivadas de idealismos disfuncionais, que ajudam copiosamente a deturpar atrozmente os objetivos naturais do crescimento da economia angolana, que por sua vez encaminham-na a um sequencial sequestro da nossa verdade desenvolvimentista.

HOMEM DE FÉ

Sendo eu um homem de fé, não concordo e muito menos aceito viver oprimido por medos impostos a mim por interpostas pessoas; pessoalmente penso que deva haver uma imediata cisão entre o medo que nos é imposto para de seguida usufruir da liberdade de sermos donos dos nossos medos, e assim termos o direito de viver os nossos próprios medos! Nenhum homem deve ser prisioneiro de si mesmo, nem de medos infligidos por interpostos políticos e/ou religiosos. Todos seremos mais uteis em qualquer contexto, desde que sejamos donos exclusivos dos nossos medos.

NÃO PODEMOS CONTINUAMENTE A FINGIR QUE ESTÁ TUDO BEM, QUANDO TEMOS NO PAÍS UMA ECONOMIA FICTÍCIA DE DESENVOLVIMENTO QUESTIONÁVEL CONTROLADA PELA OLIGARQUIA DA FAMÍLIAR DOS SANTOS.

Em abono da verdade, afirmo veemente a minha repulsa por aqueles que utilizam extraordinários métodos sistematizados para infringir medo aos incautos cidadãos. Sabemos todos que a nossa economia está prisioneira dela mesma e está igualmente sem espaço nenhum para crescer por encontrar-se controlada pela soberba despudorada do poder centralizador da atual administração oligárquica da família Dos Santos. Não podemos continuar a fechar os olhos fingindo que nada se passa de grave no país para fugir a realidade deprimente que vive o país econômico e social angolano.

Os Militantes pertencentes à superestrutura do MPLA acusam o desespero que a verdade transporta consigo, e agora confrontados com as debilidades do sistema que implantaram para favorecer algumas famílias, acouçados, começam aos poucos  a manifestar o seu desconfortável descontentamento face as realidades verificadas ao longo desses trinta e nove anos de miserável pobreza extrema vivenciada pelo o povo! Por isso torna-se imprescindível perceber a necessidade que alguns protagonistas do poder refratário que sofrem da síndrome emplastada do silencio compulsivo do comprometimento fiel ao regime. 

É SIM VERDADE QUE A NOSSA ECONOMIA NÃO PODE CONTINUAR NAS MÃOS DE MEIA DUZIA DE PESSOAS!

Hoje mesmo dia 24 de Dezembro ouvimos apreensivamente condoídos o desabafo do governante da Província do Namibe Rui Falcão Pinto de Andrade membro do Bureau Politico do MPLA/JES que afirmou desesperadamente no seu peculiar estilo fanfarrão, perante o seu habitual publico tentou pretensiosamente justificar-se apelativamente denunciando a sua repulsa pelo estado de degradação social que o país vive.

O disléxico dirigente do MPLA/JES afirmou taxativamente que a nossa riqueza nacional não pode continuar nas mãos de meia dúzia de pessoas. Essa afirmação vinda de quem veio, por si só diz tudo, e não carece de mais nada para que cada cidadão excluído tire às devidas ilações dessa despropositada divisão desproporcional de toda riqueza produzida no país.

Do ponto de vista da economia nacional, tornou-se enigmático avaliar linearmente as distensões conjunturais que possam não ajudar muito a amenizar a desconstrução das contradições impeditivas que levantam dúvidas cada vez maiores da inexistência de qualquer eventual crescimento evolutivo da economia angolana. Por exemplo, os economistas analistas  extraoficiais sentem grande dificuldade em interpretar os números que compõem os atuais indicadores econômicos apresentados pelos analistas que servem com fidelidade canina as mentiras monstruosas da nomenclatura regimental.

QUAL É O VERDADEIRO RETRATO DO DESEMPREGO DO PAÍS

O retrato traçado sobre a economia angolana é a de um país que atravessa vários problemas ecléticos, que insidiosamente desmentem  por completo o fantasioso crescimento económico nacional, sobretudo respeitante ao destorcido crescimento que nos é apresentado pelo déficit da balança de pagamentos do PIB! Ninguém está à altura de definir qual é a tipicidade da economia angolana; é verdade que me tenho indagado sobre os efeitos nefastos que tem provocado ao país o estado degradante dessa malfadada economia centralizada nas mãos de uma única família! Por isso faço algumas perguntas acerca da composição estrutural da economia estatizada esperando que as mesmas respaldem em quem de direito para que respondam com a verdade explicita dos factos aqui deduzidos:

“Primeiro”: Qual é a taxa média de crescimento anual da economia angolana? “Segundo”: E já agora, qual é a média de desemprego anual, e/ou a taxa empregatícia anual no país? Se não encontrarmos respostas plausíveis a essas mínimas  interrogações, jamais poderemos interpretar de jeito nenhum com avaliada sensatez o aumento progressivo de consumo anual do país humano, e nem observaremos com exata estabilização corregida do défice externo; uma vez não sabermos igualmente como se realizará uma viável politica estabilizadora, acentuada em eventuais investimento externo canalizados para o crescimento firme da indústria pesada, média e ligeira, como também na mecanização da agricultura nacional!

Se compararmos a economia angolana coma economia dos países nossos vizinhos e dos demais países africanos acabadinhos de sair de crises idênticas ou piores que a nossa, a performance da nossa economia deixa muito a desejar por ser extremamente medíocre e/ou até podemos considera-la como sendo uma economia extremamente sofrível.

O CRESCIMENTO É DESEJÁVEL E MUITO NECESSÁRIO, MAS NÃO DE QUALQUER MANEIRA.

Se Angola cresce-se apenas um digito de 1% comparativamente a partir dos seus dados reais, de maneira alguma seria o horripilante fim do mundo!  Porem a continuar-se nessa fífia falseada de apresentar o país como uma potencia econômica regional, então verdadeiramente o país levará mais de 200 anos para nos igualarmos aos nossos vizinhos como a África do Sul e Namíbia dentre outros países da região que continuar a crescer sustentavelmente acima da média de um dígito anual, o que torna deveras insultuoso e completamente desanimado para o todo país economicamente sequestrado de verdade.

A heterodoxia da nossa economia é deveras volátil na sua concepção do figurino apresentado, que mais se parece com um arriscado monumento engrossado de palha leve que pode ser queimada nervosamente a preceito. Esse pressagiante momento da nossa economia torna-se um grande risco para eventuais investidores externos que procuram o país para nele investir.

Angola começa a ser perigosa por não possuir um modus-operandi credível fundamentada numa legislação moderna e aceitável, reconhece-se que a legislação que angola possui  é frágil, profundamente promiscua e inoperante,  irrefletidamente enevoada por sinistros ativos de irregularidades corrompíveis por excelência .

Por outro lado, a economia angolana não tem acompanhado seguramente a politica abrupta do expansionismo monetário cada vez mais crescente dos Estados Unidos da América, e do monopólio arrogante e agressivo da União Europeia e dos países asiáticos desenvolvidos da Ásia que se transformaram em autênticas aves de rapina, o que a torna ainda muito mais frágil e perigoso para os eventuais investidores externos e internos.

ANGOLA ESTÁ A BEIRA DE UM VALENTE COLAPSO ECONÔMICO DE PROPORÇÕES ALARMANTES, QUE PODERÁ PROVOCAR UMA MEDONHA IMPLOSÃO SOCIAL GRAVÍSSIMA NO PAÍS!

A continuar como se encontra a economia Angola ficará  exposta  muito próxima de um colapso econômico,  e provavelmente provocará uma crise gravíssima implosão social em cadeia de grande amplitude. Mais cedo ou mais tarde angola vai ter que mudar forçosamente de rumo e sair do figurino de dependência exclusiva da exportação finita do crude nacional, que se encontra quase completamente absorvido pelos países que investem na área e não só.

Angola terá de sair urgente dessa saia justa e/ou dessa camisa de forças que sugestivamente se envolveu por mérito próprio, enfim, o país terá de sair dessa inanimada fantasia economicista para corrigir os frequentes desequilíbrios orçamentais, Angola tem de criar meios mais credíveis para conter os desvios orçamentais que inviabilizam a existência de uma criativa plataforma desenvolvimentista sustentável.

ANGOLA PRECISA ENCONTRAR O SEU CAMINHO PARA EXECUTAR A SUA REFORMA DO SISTEMA MONETÁRIO PREVALECENTE.

O país tem de parar com os gastos desnecessários para sair do espaço notabilizado como economia subsidiária sustentada por imprestáveis empréstimos prestimosamente ofertados pelos mercados monetários externos gananciosos, para priorizar com teimosia uma boa reforma estrutural na gestão da coisa publica que viabilize fortalecer uma consequente politica cambial para sair do aperto fiscal, que o país vive a mais de trinta e oito anos.

Caso a moeda nacional seja desvalorizada, mais facilmente o país sairá em alguns anos da zona de risco de colapso econômico que se apresenta a olhos nus. Disso depende grande parte das reformas que se esperam venham a operar-se na nossa temperamental economia parasitaria.

A ECONÔMIS PARA SER REVITALIZADA PRECISA DE UMA CREDIVIL POLITICA DE PREÇOS

Portanto a economia necessita de uma maior valia a começar com uma consequente desvalorização compensatória da moeda Kwanza face ao dólar. Essa medida poderá servir de tampão para responsabilizar a prognosticar um ajuste pragmático na diminuição resultante dos impostos cobrados nas importações de alimentos e outros produtos perecíveis de incidência alimentar.

 E porque Angola é de facto e de direito um país sui generis, sobretudo por ser o único país do mundo produtor de petróleo que importa depois os mesmos produtos manufaturados, assim sendo, deverá também diminuir os encargos fiscais dos combustíveis importados uma vez que se começa a pensar na industrialização do país a todos os níveis para engrandecer a nossa economia paralitica, haver vamos como vai ser esse novo ano econômico.

Raul Diniz

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