Falando no último fim-de-semana, na província do Moxico, o ministro anunciou que brevemente os antigos combatentes e veteranos da pátria que forem apurados no processo de recadastramento verão a sua pensão de 23 mil kwanzas a aumentar para um valor mais elevado.
Apesar de não ter avançado o valor a ser incrementado, o governante explicou as razões que levaram o Ministério a não inserir alguns dos antigos combatentes no Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado.
“Alguns não foram inseridos porque não reuniram requisitos exigidos pela Lei 13, ainda em vigor, e porque outros nasceram durante a luta pela independência e, até à data da proclamação da independência, tinham 14 anos. Nós não consideramos esses cidadãos como antigos combatentes.
Uma coisa é ser antigo combatente no verdadeiro sentido da palavra, outra coisa é ser filho do antigo combatente”, disse o ministro, tranquilizando aqueles pensionistas que não viram ainda os seus processos concluídos, alegando que os mesmos estão em tratamento.
O Ministério controlava cerca de 174 mil pensionistas, porém, fruto do processo de recadastramento e prova de vida que visa eliminar os pensionistas ilegais, foram apurados cerca de sessenta mil a nível do país.
Para a província do Moxico, por exemplo, estavam registados 24 mil 250 pensionistas, mas, no decurso do processo de recadastramento, apenas quatro mil e 770 foram inseridos no sistema de pagamento das finanças. Fruto desse processo de recadastramento, o Ministério já desmantelou mais de 100 mil pensionistas ilegais em todo o território nacional. OPAIS