Sábado, 27 de Julho de 2024
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Domingo, 07 Janeiro 2024 23:51

Banco Sol sofre o maior roubo do século e os verdadeiros gatunos continuam soltos

Conforme antes exposto num artigo anterior os reais motivos e os culpados dos roubos diários no banco sol : https://www.lilpastanews.net/2023/10/os-reais-motivos-e-os-culpados-dos.html

Infelizmente continuamos roubos no Banco Sol, inclusive o maior deles ocorreu ainda no mês de Dezembro em que o Tesoureiro da Tesouraria Central num roubo sem precedentes, conseguiu encher um carro forte com todos os valores que se encontravam na caixa forte na sede do Banco, tendo levado consigo mais de 7 milhões de dólares, 8 milhões de euros e mais de 85 mil milhões de kwanzas, por incrível que pareça o seu Conselho de Administração e Comissão Executiva nem sequer reuniram para debater o assunto e muito menos para accionaram o SIC e a PGR para investigar o caso, reaver os valores e deter o funcionário em causa que misteriosamente. Contudo, depois de duas semanas e somente porque o assunto vazou para as redes sociais, foram obrigados a chamar o SIC que localizou e deteve o tesoureiro que nas suas declarações, afirmou que somente fez o que via sistematicamente os chefes a fazerem todos os dias, inclusive houve uma ocasião vergonhosa em que várias caixas de dinheiro caíram de uma viatura e o dinheiro espalhou-se pelo chão, disse também que o triunvirato, PCE Paixão Franco, administradores Gil Benchimol e Ana Kazumbula são os que sistemáticamente levam caixas de dinheiro da casa forte.

O anterior trata-se somente do roubo mais descarado e em termos de montantes o mais significativo, porém, a roubalheira é continua tanto é que numa acção concertada entre o Administrador Gil Benchimol, o que mais pelouros chave ocupa e onde no fundo passa a maior parte dos dinheiros no Banco Sol (Direcção de Contabilidade, Direcção de Serviços Gerais, Direcção de Tecnologia e Sistemas de Informação, Gabinete de Segurança Cibernética, Gabinete de Compras), bem como a Admistradora Ana Kazumbula (Direcção de Mercados Financeiros, Direcção de Operações, Direcção de Banca Electrónica, Direcção de Tesouraria); ambos com a conivência da Directora da Contabilidade Eva de Carvalho Morais, foram protagonistas da mais escandalosa queima de arquivos contabilísticos e de tesouraria, nos quais apagaram toda a informação relacionada a pagamentos e fornecimento de produtos e serviços hiperfacturados, a maior parte deles nem sequer prestados ou recebidos mas que já tinham sido todos pagos.

Como dito anteriormente, não se compreende como é que estas acções não são punidas mesmo sabendo que continuam a haver fraudes promovidas e ocultadas todos os dias através dos sistemas informáticos em que o arquiteto é o Director Paulo Paim sob orientação do Administrador Gil Benchimol, com o apoio dos consultores estrangeiros e prestadoras de serviços, porque neste momento todo o sistema informático do Banco Sol está a ser gerido a partir de fora e por empresas estrangeiras que foram contratadas por Gil Benchimol.

Infelizmente mesmo com estes casos e denúncias, também não se vê qualquer reação da parte dos accionistas em que o maioritário com 51% é representado pelo General Mário António e dizem ser a fatia que pertence ao MPLA, nem sequer os outros todos pedem contas até parece que não estão preocupados com o dinheiro deles que está a ser descaradamente roubado todos os dias, esta situação em suma prejudica também a maior parte dos trabalhadores porque o Conselho de Administração arranja sempre desculpas para a não actualização e aumento dos salários, tornando assim o Banco Sol no mercado o que pior paga em termos de salários.

Para concluir, depois de um roubo também de mais de 5 mil milhões de Kwanzas da Direcção de Microcrédito, não houve resultado ou investigação alguma, ninguém foi responsabilizado ou sancionado, a única medida tomada foi a extinção da mesma Direcção, acabando assim com aquilo que sempre foi a matriz do Banco Sol desde o seu início e um braço social que para além de gerar lucros, permitia também ajudar muitos empreendedores, pequenos negócios, cooperativas, famílias desfavorecidas, principalmente as mamãs da OMA.

Alexandre Manuel Luís  

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