A mulher levou a criança para um monte, no bairro 22 de Janeiro, no distrito urbano de Cacuaco, com o propósito "de ter bênção em enriquecimento", e acabou por asfixiar a filha, como "sacrifício ao demónio", desfazendo-se depois do carpo, atirando-o para uma lagoa.
A jovem terá depois regressado a casa sem a criança e comunicado ao marido que a filha tinha desaparecido no "monte santo". O marido, preocupado com a situação, comunicou o desaparecimento da filha aos familiares, à Polícia Nacional e ao Serviço de Investigação Criminal (SIC).
Investigado o caso pelo SIC, três dias depois do ocorrido, a progenitora acabou detida e confessou o crime às autoridades, dizendo que foi movida pela sua tia, para fazer um feitiço para ter muito dinheiro.
Este não é o primeiro caso em que uma mãe mata a sua própria filha devido à crença em feitiçaria.
Em 2021, uma jovem de 26 anos, na província da Huíla, matou a filha, de seis anos, a mando de uma quimbandeira, para alegadamente ter prosperidade.