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Quinta, 10 Agosto 2023 18:53

Governo da Lunda-Sul rescinde contratos com 18 dos 49 médicos admitidos no último Concurso

O Ministério da Saúde rescindiu o contrato com 18 médicos, que foram admitidos no último Concurso Pública do sector, na Província da Lunda-Sul.

De acordo com diretor do Gabinete Provincial da Saúde, Viegas de Almeida, os médicos em causa preferem ficar  nas grandes cidades do país em detrimento das pequenas, como é o caso da província  da Lunda Sul, onde haveriam de apresentar-se nas unidades hospitalares em que foram colocados  com base do concurso público e não fizeram. Este comportamento reprovável dos médicos, segundo Viegas de Almeida, esteve na origem do Ministério de decisão de rescindir os contratos celebrados com os mesmos.

O diretor da saúde afirma ainda que, inicialmente, a Província da Lunda-Sul tinha  uma cota de 49 médicos, mas,  fim a cabo, acabaram por apresentar-se apenas 31 médicos. Luanda, Benguela, Huambo, Lubango  são as preferências de alguns médicos que nós condenamos esse tipo de atitude e reprovamos  porque, se alguém jurou para salvar a vida, deveria ter uma conduta diferente. Mas o que  está na base é mesmo porque querem ficar nas grandes cidades e não querem vir para  as pequenas cidades, como, por exemplo, a nossa cidade de Saurimo e os nossos municípios  Kakolo, Dala e Mukonda. É o argumento de muitos que não apresentaram-se e rescenderam  mesmo este contrato.

O diretor da saúde na Lunda Sul fala da necessidade da criação de uma escola de nível superior  para a formação de médicos com vista a se pôr cobro a estas situações.

Viegas de Almeida diz que, não há nenhuma faculdade no leste de Angola a formar médicos, então é imperioso que  haja faculdade a formar médicos locais porque, assim, vamos evitar esta negação das pessoas  virem para as nossas províncias porque, para falar com conhecimento de causa, nós temos  estado a interagir com os três diretores do leste e o problema é o mesmo.

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