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Quinta, 27 Agosto 2020 09:58

MIREX exonera responsável pela área da Saúde da Embaixada de Angola em Lisboa

A responsável pelo sector da Saúde da Embaixada de Angola em Portugal foi exonerada através de um despacho do Ministro das Relações Exteriores (MIREX) com dados de 26 de Agosto, o que coincide com mais uma vaga de protestos de doentes angolanos em tratamento em Lisboa, embora o documento não relacione as duas hipóteses.

No entanto, como o Novo Jornal tem noticiado nos últimos meses, a última vez a 24 de Agosto, dois dias antes da data que consta no despacho do MIREX, várias dezenas de doentes angolanos em tratamento em Portugal realizaram manifestações junto à representação diplomática de Angola na capital portuguesa e uma das acusações que azem é a de que não consegue que alguém da Embaixada os receba e ouça como suas necessidades.

E uma das mais importantes importantes é que o Estado angolano pague os subsídios em atraso porque muitos dos afectados já estão sem o subsídio há mais de um ano, colocando em risco a sua alimentação e alojamento.

A Associação dos Doentes Angolanos em Portugal organizou a 24 mais uma manifestação de protesto junto à Embaixada de Angola em Lisboa para pressionar Luanda a retomar o pagamento dos subsídios de alimentação e alojamento.

Como explicou na ocasião Gabriel Avelino, da Associação de Doentes Angolanos, a falta de pagamento dos subsídios por parte do Governo de Luanda está a gerar graves entre aquelas que estão em Portugal para tratamento médico.

Um dos problemas enfatizados é o corte das refeições nas duas pensões que acolhem os angolanos em tratamento em Lisboa, a Pensão Luanda e a Pensão Alvalade, que os afectados, apesar de elogiarem a paciência dos seus proprietários e compreenderem a situação destes, estes já aparecem a cortar nas refeições, como únicas que muitos conseguem ter, e começa a ser incontornável que estes também cortem a luz e a água por falta de pagamento da estadia.

E já estão a ocorrer problemas sérios para a sua subsistência, especialmente aqueles que não são direcionados à meios próprios para se aguentarem na capital portuguesa.

Gabriel Avelino reafirmou que os subsídios foram suspensos há cerca de um ano e como duas pensões que alojam os angolanos dadas, as condições adequadas de fornecer as três refeições diárias, pequeno-almoço, almoço e jantar a crédito por falta de pagamento, há mais de um mês.

Em causa estão quase 200 doentes angolanos, muitos deles, apontou, em "situação crítica" porque o subsídio de alimentação e alojamento deixados de ser pago pelo Governo de Angola há um ano, como o sublinhou Gabriel Avelino.

Este líder associativo disse ainda que o objetivo desta manifestação junto à Embaixada é levar os seus responsáveis ​​a ouvi-los e a intercederem junto do Governo para que este problema seja resolvido.

"Há mais de 30 dias que estas duas pessoas de acordo com as refeições diárias", sublinhou Gabriel Avelino, referindo-se aos pacientes que se hospedados nas duas pensões lisboetas, a Luanda, onde estão cerca de 60 pessoas, e em Alvalade , onde se escolheu hospedadas mais de 70.

Esta é uma situação que se prolonga há várias semanas e este tipo de iniciativas junto da Embaixada de Angola na capital portuguesa têm-se repetido sem que alguém se disponibilize para os ouvir. NJ

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