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Segunda, 09 Setembro 2019 14:57

Feira do Emprego: Jovens exigem demissão da Ministra da Juventude e Desportos

Cerca de 500 jovens angolanos prometem exigir nas ruas de Luanda o afastamento da Ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula Sacramento Neto e Jofre Euclides dos Santos, director-geral Instituto Angolano da Juventude (IAJ), pela falta de capacidade organizativa da feira do emprego realizada na última sexta-feira, 6, no Centro de Conferências de Belas (CCB), ao município do Talatona.

O Instituto tentou organizar uma feira de emprego para dar resposta a situação actual de desemprego que o país vive, mas em nada resultou, segundo jovens presentes no evento: “os organizadores desconhecem a realidade da juventude angolana em que em cada 10 angolanos 9 são desempregados” disse.

Para Adilson Dias presente no primeiro dia da feira, os organizadores foram bastante incompetentes e responsáveis “se registou no local mais de 7 desmaios“lamentou.

Entretanto, em reacção ao primeiro dia do evento, vários cidadãos angolanos com idades compreendidas entre 20 à 38 anos, prometem exigir do presidente João Lourenço o afastamento da Ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula Sacramento Neto e Jofre Euclides dos Santos, directora-geral Instituto Angolano da Juventude (IAJ).

De lembrar que o actual presidente da República de Angola, João Lourenço, nas eleições de 2017, prometeu 500 mil empregos, e de lá para cá, já houve várias manifestações pelo país inteiro para que se cumpra a promessa, pelo que poderá intensificar o nível de protestos para exigir o cumprimento das mesmas.

Fontes do palácio afirmam que, a Manifestação contra desemprego ameaçou o palácio presidencial, desde a estrutura intermédia ao mando superior, pelo facto dos protestos terem chagado junto a cidade alta.

“O Instituto Angolano da Juventude deve desculpas a juventude que eles representam, porque o que aconteceu hoje foi uma autêntica falta de respeito” dizem os jovens.

Jofre dos Santos, referiu que a feira contaria com 33 stands de várias empresas que actuam nos diferentes ramos de actividade, com destaque para as telecomunicações, construção civil, banca, seguros entre outros.  O Decreto

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