O Bloco Democrático (BD) e o Partido Popular (PP), partidos extraparlamentares que anunciaram ontem a sua unificação, minimizaram o reconhecimento feito por José Eduardo dos Santos de que está há "demasiado" tempo no cargo.
Alcides Sakala, porta-voz da Unita, afirmou hoje que a permanência de José Eduardo dos Santos no poder tem dificultado a democratização de Angola.
O Presidente de Angola confessou esta terça-feira que considera estar há “muito tempo” no poder. Em declarações à televisão TVBand, citadas pelo Jornal de Negócios, o chefe de Estado angolano adiantou ainda que a continuidade no cargo se deveu a “razões conjunturais”.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, recordou em entrevista a Televisão Brasileira “Bandeirantes”, que o colonialismo foi um período muito difícil para todos os angolanos, apurou a RNA.
A cerimónia, que encheu o Estádio de Ombaka, com capacidade para 35 mil pessoas, foi marcada pelo discurso do vice-residente Manuel Vicente, que exaltou a liderança que José Eduardo dos Santos imprime há 34 anos ao país, quando foi escolhido para suceder a António Agostinho Neto na chefia do Estado.
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A UNITA acusou o presidente José Eduardo dos Santos de responsabilidade “pelos assassinatos políticos em Angola, incluindo o desaparecimento de Isaías Cassule e Kamulingue”.
Presidente lembra que os dois países têm sabido, «com confiança e respeito mútuos, ultrapassar algumas dificuldades que têm surgido e desenvolver relações estreitas e intensas»