Marcolino Moco, antigo primeiro ministro de Angola, primeiro secretário executivo da CPLP e ex secretário-geral do MPLA, partido do qual não se demitiu nem foi expulso, mas simplesmente afastado do cargo de deputado em 2008 quando "o Presidente José Eduardo dos Santos afastou várias pessoas, entre as quais eu, substituindo-as por outras pessoas, sobretudo pelos seus parentes, a mulher, os filhos, etc".
A moção de estratégia do líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, propõe realizar as primeiras eleições autárquicas em Angola, instituir um rendimento mínimo garantido, fortalecer o sistema de Defesa nacional e reformar o Estado.
O líder do MPLA, José Eduardo dos Santos, que se recandidata ao cargo no congresso do partido no poder em Angola, afirmou hoje que a "falta" de "rigor e disciplina" tem travado o desenvolvimento do país.
Representantes de partidos políticos angolanos lamentaram hoje que o líder do MPLA não tivesse abordado assuntos da atualidade, como as recentes demolições polémicas em Luanda, e que o discurso de abertura do congresso tenha sido apenas para os militantes.
O dirigente histórico do MPLA Ambrósio Lukoki, que por iniciativa pessoal se demitiu do Comité Central do partido que governa o país há 40 anos, disse que Angola não precisa de dirigentes “postiços”, mas sim de ética. O político fez estas afirmações ontem durante a conferência de imprensa que serviu explicar a sua saída no Comité Central.
O presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, afirmou hoje, quarta-feira, que a Constituição angolana, para além dos direitos fundamentais, estabelece com maior rigor a separação de poderes.
O Congresso do MPLA terá como pano de fundo uma situação económica muito difícil, mesmo com o preço do petróleo estabilizado acima de 50 dólares por barril. Os défices sucessivos conduzirão a um maior endividamento e o esforço de diversificação exigirá as divisas que escasseiam