O Presidente angolano lamentou hoje, em Cabinda, os atrasos na conclusão de várias obras públicas lançadas nos últimos anos naquela província, tendo ouvido as preocupações do governador local perante o despedimento de 8.000 trabalhadores do setor petrolífero no enclave.
O maior partido da oposição angolana, UNITA, reúne a comissão política no início de dezembro, disse hoje o porta-voz, segundo o qual existe atualmente um "consenso" para sensibilizar o líder a retroceder na intenção de abandonar a liderança.
O Governo angolano está a trabalhar numa base macroeconómica para 2018 que assenta no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,4%, mas uma taxa de inflação ainda a dois dígitos, acima dos 17% a um ano.
O Executivo vai proceder à actualização da legislação sobre a prevenção e combate à corrupção e aos crimes económicos e financeiros, tornando-a mais efectiva, anunciou ontem, em Viana, Áustria, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz.
A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que a demissão do secretário para os Assuntos Económicos, Carlos Panzo, mostra que o novo Presidente de Angola, João Lourenço, "está preparado para agir", ao contrário do seu antecessor, José Eduardo dos Santos.
O Governo angolano quer proibir transferências para paraísos fiscais e prevê reforçar a Procuradoria-Geral da República com recursos humanos especializados para combater os crimes económicos e a corrupção.
A UNITA diz que a actual situação política angolana é uma oportunidade para se promover o diálogo entre o Governo e a oposição particularmente sobre a restruturação do Estado.