Em entrevista à DW, Álvaro Chikwamanga, secretário-geral da UNITA, diz que os protestos violentos são consequência do caos e pobreza que Angola vive e propõe o diálogo como única via para se ultrapassar a atual crise.
Após três dias de protestos em Angola, com mortos, feridos, detenções e pilhagens, o Presidente João Lourenço continua em silêncio absoluto, o que evidencia a desconexão do poder face ao sofrimento do povo, critica ONG.
O jurista e analista político Lindo Bernardo Tito defendeu, que o deputado português, André Ventura, deve respeito institucional ao Presidente da República de Angola, João Lourenço.
A Frente Patriótica Unida (FPU), composta pela UNITA e pelo Bloco Democrático, manifestou, nesta quarta-feira, 30, “grande preocupação” com os actos de arruaça, pilhagem e vandalismo de bens públicos que ocorrem nas províncias de Luanda, Icolo e Bengo desde 28 de julho, e o Huambo e Benguela desde ontem.
O Bureau Político do Comité Central do MPLA condenou, esta segunda-feira, os actos de vandalismo registados em várias partes da província de Luanda, que resultaram em elevados prejuízos materiais e comprometeram a ordem e tranquilidade públicas.
O líder da UNITA fez esta segunda-feira, 28, uma comunicação sobre a greve dos taxistas e o caos que se instalou em Luanda, sobretudo na periferia, com carros incendiados, supermercados saqueados e a multidão descontrolada a ser contida pela Polícia Nacional que tem dispersado os populares à força de balas.
O primeiro-ministro agradeceu hoje o "contributo inestimável" que a comunidade angolana dá "ao tecido económico" português, e assumiu o compromisso de "continuar a criar condições preferenciais" para a sua "integração plena" no país.