O secretário de Estado do Interior para o Asseguramento Técnico angolano lamentou hoje a falta de contribuições de vários ministérios na elaboração de uma estratégia para combater a seca que atinge há quatro anos o sul de Angola.
O padre Félix Gaudêncio lamentou hoje a "preocupante situação" da seca e fome, na província angolana do Cunene, que afeta milhares de pessoas, defendendo "soluções urgentes" como construção de reservatórios de água.
Nos dois meses de Governo, o Presidente João Lourenço atacou alguns dos pontos mais utilizados nos últimos anos pela oposição para as suas iniciativas políticas: o combate à corrupção e ao nepotismo.
Cerca de 1,25 milhões de pessoas enfrentam atualmente o risco de insegurança alimentar em Angola, um aumento de 65,8% face ao ano passado, e deverão continuar a aumentar, revelam estimativas regionais.
O governador da província angolana do Cunene, no sul do país, considera como crítica a situação local das populações e do gado, em consequência da seca que já dura há três anos.