O músico e ativista luso-angolano Luaty Beirão disse hoje que a proibição da marcha prevista para quarta-feira, Dia da Independência de Angola, carece de fundamento legal e sublinhou que o governo também é obrigado a cumprir as leis.
O diretor da consultora EXX Africa disse hoje à Lusa que as reformas em Angola poderão ser adiadas devido à crise económica e aos protestos violentos das últimas semanas, o que afeta as relações com o FMI.
Estão a ser assinaladas várias movimentações do regime no sentido de criar um ambiente de intimidação e desmobilização dos jovens que nas redes sociais expressam interesse em participar na manifestação agendada para quarta-feira, 11 de novembro.
O Governo Provincial de Luanda proibiu a manifestação prevista para quarta-feira, organizada por jovens ativistas, que mantêm a intenção de sair à rua para protestar contra o elevado do custo de vida e pedir eleições autárquicas em 2021.