Ativistas criticaram hoje o “silêncio” do governo da província de Luanda sobre o comunicado da “marcha pela justiça e liberdade”, remetido há uma semana, garantindo, no entanto, uma “marcha pacífica”, no sábado, “com ou sem” a presença da polícia.
O julgamento de 22 jovens acusados de vandalização e queima de bens públicos, incluindo o Comité do partido MPLA no Benfica, iniciou esta terça-feira, no Tribunal da Comarca de Belas, em Luanda.
Ativistas angolanos pretendem realizar uma manifestação no próximo dia 28 em Luanda para contestar a detenção de ativistas e o homicídio de vendedoras ambulantes por agentes policiais, disse hoje fonte da organização.
A Juventude Bloquista (JB), o braço juvenil do partido Bloco Democrático (BD), exige que os três jovens implicados nos alegados crimes de difamação e calúnia contra o Presidente João Lourenço e ultraje ao Estado angolano sejam postos em liberdade, por não haver matéria que os incrimine.
Os relatos sobre casos de violações dos direitos humanos em Angola estão a preocupar o Bloco Democrático (BD) e a sociedade civil, que anunciaram uma marcha no próximo sábado, 10, para apelar às autoridades governamentais que respeitem estes direitos.