Dia de protesto de reflexão sobre a situação real de Angola ficou marcado por zonas de comércio encerradas e fraca circulação nas ruas de Luanda. Mas o resto do país também ficou em casa, dizem organizadores.
Escassez de táxis, paragens vazias, armazéns na zona do Kikolo com portas fechadas. Foram as fotografias registadas pelo Correio da Kianda nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 31, no município mais a norte de Luanda, Cacuaco.
O Observatório para Coesão Social e Justiça (OCSJ) repudio hoje inciativa das autoridades angolanas de intimidar os organizadores do protesto: "No dia 31 de março, fica em casa".
Após vários dias a circularem nas redres sociais e nos media informações sobre a iniciativa "No dia 31 Fica em Casa, não vamos trabalhar", nesta sexta-feira,31, a Polícia Nacional (PN) emitiu um comunicado onde garante que responsabilizar criminalmente todos aqueles que provocarem desordem pública.
A campanha “Ficar em Casa” agendada para sexta-feira, 31, em Angola visa chamar a atenção das autoridades para a situação de pobreza em que vive a população e fazer o povo sentir que o poder é seu, disseram dois dos organizadores.