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Domingo, 31 Julho 2022 19:00

Especialistas alertam para as consequências sobre a existência de mortos nas listas eleitorais em Angola

Para falar sobre o assunto, ouvimos Luís Jimbo, especialista em assuntos eleitorais, Fernando Paixão, Director Nacional do registo eleitoral oficioso e Albino Pakisi analista político.

Os partidos políticos concorrentes às próximas eleições estão a ser encorajados e desafiados a mobilizar toda a sua capacidade humana para garantir uma presença efectiva nas assembleias de voto, no próximo dia 24 de Agosto.

Em causa está a polémica à volta da existência de nomes de pessoas falecidas que aparecem nas listas de eleitores. De vários pontos do país e fora do país, multiplicam-se as denúncias de familiares que condenam este fenómeno e acusam as autoridades de agirem de má fé e de forma deliberada para confundir a opinião pública nacional e internacional.

A UNITA, principal partido da oposição, apresentou junto da Comissão Nacional Eleitoral uma reclamação relativa ao ficheiro informático de cidadãos maiores onde estão inscritos os cidadãos habilitados a votar nas eleições gerais de 24 de Agosto.

Para o maior partido na oposição, está em causa a integridade dos cadernos eleitorais, já que revelam a existência de cidadãos falecidos e outros que, tendo emigrado há vários anos, fixaram residência no exterior.

Fonte da Comissão Nacional Eleitoral contactada pela Voz da América, revelou que nesta altura, decorre um processo de auditoria ao ficheiro informático de cidadãos maiores que vai permitir expurgar os cidadãos já falecidos, acrescentando que não se justifica a polémica que tem sido levantada sobre o assunto.

Fernando Paixão, o Director Nacional do registo eleitoral oficioso já tinha considerado um falso problema a existência de mortos nas listas eleitorais. VOA

 

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