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Sábado, 30 Julho 2022 22:56

"Nas listas da UNITA está a demonstração de que o regime actual já caiu", diz Adalberto Costa Júnior

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, juntou este sábado milhares de pessoas no Cazenga, Luanda, onde afirmou que "este regime do partido único que obriga os comissários a fazerem reuniões em que expõem os outros para defender o partido, obriga os juízes do Tribunal Constitucional muitas vezes a irem receber ordens no Palácio, e obriga o poder judicial a baixar-se e a receber ordens políticas, já caiu".

"Nós estamos a demonstrar que o diálogo entre diferentes engrandece e melhora, não fechamos a porta, tem espaço para muito mais, tem espaço para todos, é preciso aprender a ouvir críticas e o contraditório, é preciso pluralidade", afirmou Adalberto Costa Júnior, que prometeu a eleição directa do Presidente da República e a realização das autarquias.

"Esta semana, pela primeira vez, uma televisão começou a transmitir os comícios da UNITA, mas com um ângulo fechado, sem mostrar as multidões, que são muito grandes", disse Adalberto Costa Júnior ao som de "vitória, vitória", que ecoava no recinto.

"É o povo que está a pedir democracia, e a democracia exige contraditório", disse ACJ, que exigiu um debate que junte não apenas o MPLA e a UNITA, mas todos os candidatos às eleições.

O candidato à Presidência da República terminou o breve discurso com um "recado" para a Polícia Nacional, funcionários públicos e Forças Armadas.

"O Estado que nós defendemos tem continuidade no Estado que existe, não há que ter medo. Só mesmo um maluco é que podia pensar que podia substituir esta toda esta gente", afirmou, acrescentando que todos são poucos para construir o País.

Estão autorizados a concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e da coligação CASA-CE.

Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).

Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi). NJ

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