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Domingo, 10 Mai 2020 20:03

Angola prepara plano de desconfinamento para regresso ao normal

O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República de Angola disse hoje que o governo está a preparar um plano de desconfinamento para definir em que condições se poderá ir "normalizando a vida".

Adão de Almeida, que falava hoje em conferência de imprensa em Luanda, salientou que a abordagem para a retoma de algumas atividades, como a aviação comercial, tem de ser "contextualizada e pertinente em função de cada momento".

O governante adiantou que dentro dos objetivos definidos e indicações de trabalho que existem a nível governamental, "há o objetivo de se definir um plano de desconfinamento através do qual serão feitas algumas opções sobre como e em que condições poderemos ir normalizando a vida nacional".

Segundo Adão Almeida será este plano que, uma vez aprovado, irá dar indicações sobre o que será feito com as escolas, atividades e competições desportivas, com a aviação, etc.

"Há um conjunto de reflexões que estão a ser feitas no âmbito do plano de desconfinamento que nos vai dar as luzes e definir o caminho que vamos seguir, sempre privilegiando os nossos objetivos principais na luta contra a covid-19", ou seja, evitar importação de casos e estar preparado para a gestão dos casos que venham a surgir.

Angola registou até ao momento 45 casos positivos de covid-19, dos quais dois resultaram em morte.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 279 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

O número de casos da covid-19 em África ultrapassou hoje os 60 mil e 2.223 pessoas morreram em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (641 casos e três mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 e quatro mortos), Cabo Verde (246 e duas mortes), São Tomé e Príncipe (212 casos e cinco mortos), Moçambique (91) e Angola (45 infetados e dois mortos).

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