Bairro Benfica, imediações do Mercado de Artesanato. Vê-se sangue. Um jovem ensanguentado está a contorcer-se de um lado para outro. Parece neutralizado. Perto dele um homem com colete do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e metralhadora em punho fala ao telefone.
Desde o tácito mês passado, que voa até aos limites do ouvido humana, um fumo que espalha pelo ar fora um rumor aterrorizador, segundo o qual, Luanda está a ser o palco da festa de criminosos carrascos intitulados cuna – mata, trata – se de abominações cuja natureza é deveras nebulosa e surpreende, já fez cativo alunos de vária ordem de escolas que, acabaram no termo prematuro de suas aulas num processo intitulado “mata aulas”, na tentativa de ouvir o chamado do medo que tanto os fazia reféns da fuga às aulas. Segundo tais rumores, trata – se de um grupo radical e aterrorizador que, não tem o domínio da piedade em nenhum dos seus sentidos de pessoa, aplicam seringas com sangue contaminado às suas vítimas, há quem diga que, os famosos cuna – matas, na tentativa de fazer da vítima uma tortura hedionda usam assim também a água de bateria em seringas para aplicá – la no corpo da vítima.
Jamais estaria aqui a querer defender gatunos tenham eles os nomes que tiverem , roubem eles seja o que for e porque motivo , para isto até não tenho problemas que me tratem por radical se disser que pena de morte não seria nada mau para todo tipo de gatuno sem qualquer exceção se o momento aconselhar e não haver situações que façam do angolano um gatuno.
Dado o volume de ocorrências e casos sobre assassinatos de marginais , trafico de droga , quem está por detrás deste negócio e outros que conheço , achei por bem dividir esta crónica em oito ( 8 ) partes que vou publicar com o mesmo titulo ao longo do tempo.
Angola encontra-se num momento de grande responsabilidade. O assunto da execução sumária nas rios por agentes da SIC, presentemente debatida por nós nas redes sociais, não pode ser tomado como um mero assunto de conversa de grupos uma visão pessoal de cada um
Isto significa em poucas palavras " Separar os bons dos maus " agora que não me venham cá dizer que na CASA-CE , não há maus e que são todos uns santinhos .
O colonialismo "nestes quase cinco séculos da sua vigência" nos territórios que depois passaram a ser Angola. Tivera lançado logo na fase inicial... uma semente que hoje é uma imponente árvore... Antes da implantação do colonialismo nestes territórios. O amor que tínhamos pela nossa terra.
Enquanto um grande pensador dizia: “os inteligentes aprendem com os seus erros, os sábios aprendem com os erros dos outros”, a CASA – CE passa na contra – mão e parece nem aprender com os seus, nem com os erros dos outros.