Todas as reacções em torno do regresso ao país do segundo Presidente da História de Angola, José Eduardo dos Santos, desde as mais sensatas, envolvendo interrogações sobre o papel político ou não que desenvolveria no país, às mais disparatadas, sobre um suposto embaraço ao partido no poder, justificam-se, na sua maioria, por uma simples e compreensível razão: nós nunca tivemos uma situação de, ao mesmo tempo, termos um Presidente em funções e um ex-Presidente vivo.