O mundo foi uma vez mais surpreendido por uma violenta sublevação popular pós-eleitoral contra instituições democráticas do estado, desta vez o facto deu-se na República Federativa do Brasil, um ano após a ocorrência de um fenómeno semelhante nos Estados Unidos da América no decurso de uma fracturante vitória eleitoral favorável ao actual chefe de estado norte americano, Joe Biden. Trata-se do surgimento de um fenómeno político novo e sem precedentes na história destas duas democracias, uma das quais classificada como democracia plena, com registo de alternâncias regulares do poder político, apesar de serem coroadas pelo bipartidarismo.
A acção deletéria do general Furtado na Casa de Segurança do Presidente da República culminou, agora no Brasil, com um episódio que cobre de vergonha todos os angolanos.
A política constrói-se de narrativas funcionais, que estabelecem entre si, os fundamentos de uma boa governação. Três são os indicadores para o êxito de uma boa governação. São eles os seguintes: 1- CREDIBILIDADE, 2- PREVISIBILIDADE e 3- ESTABILIDADE. Não se trata aqui de simples chavões corporativos inoperáveis.
Todo e qualquer funcionário de um órgão de segurança nacional e da guarda presidencial está sujeito aos regulamentos, princípios, normas e leis militares, na qual devem ser cumpridos com honra, lealdade e patriotismo, tendo a Nação como prioridade, protegendo-a dos inimigos internos e externos, garantindo desse jeito a integridade territorial e o bom funcionamento das instituições público-sociais.
Por enquanto são apenas rumores. Mas, um rumor (e vale a pena explica-lo) não é necessariamente um mujimbo, no sentido pejorativo que a classe política angolana, sobretudo, gosta de dar à informação não oficial.