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Sexta, 29 Novembro 2013 19:43

O Mpla precisa provar o saber de ser oposição para o bem da democrácia em Angola

A população de Luanda, sentiu na pele, um pouco daquilo que o povo Tchokwe tem sentido todos os dias. O misto de dor, sofrimento, revolta, ódio e esperança de justiça, pelas mortes selectivas atráves da mão pesada e maquiavelica do MPLA, o partido que usa o aparelho do estado (SINSE/DINIC/PN)para intimidar e na pior das hipoteses envenenar, matar e silênciar elementos do seu o seu próprio povo, por pensarem diferentes e serem contra o regime autoritário instalado por JES, desde 1979 periódo em que este subiu ao poder. 

Nos últimos tempos o MPLA tem demostrado que fez, faz e fará tudo para se manter no poder, nem que isso custe o sangue dos Angolanos, como foi no 27 de Maio, álias contra factos, não há argumentos e os factos dos últimos dias em Luanda, falam por si.

A TÁTICA DO BODE EXPIATÓRIO

A noticia confirmada e divulgada em primeira mão pelo portal Club k, deu detalhes da forma cruel como o MPLA e seu Governo, se desfazem daqueles que atravessam o seu caminho, e pior é, que os verdadeiros mandantes desses crimes hodiundos, nunca são citados nos relatórios de investigação e estão sempre à solta, usando a tática do bode expiatório para mandar mais angolanos que ousarem falar contra a ditadura para à refeição dos Jacarés do rio Dande e caso o crime seja descoberto o filho do pobre que pensou que também já era gente e obedeceu as ordens do chefe é quem paga o pato.

Foi assim com o comandante Quim Ribeiro, General Miala e Sebastião Martins e seus respectivos homens de serviço que na intenção de proteger o Chefe, os crimes comentidos alegadamente por ordens superiores foram descobertos e eles provaram o veneno destilado pelo chefe que dá as tais ordens superiores.

AS ORDENS SUPERIORES

O Chefe, que dá sempre as ordens superiores, precisa ser julgado e condenado por mais esses crimes de assassinato dos dois activistas civicos e ex-militares da UGP-Unidade da Guarda Presidencial, a mesma que matou o Jovem Ganga, e que possivelmente tenha sido ela também a autora moral do assassinato dos ex-Militares da UGP/USP Isaias Cassule e Alves Kamulingue .

ASSASSINATO CURIOSO DOS HOMENS DA MOBILIZAÇÃO DOS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO

Em menos de dois anos, mais de cinco mobilizadores politicos da oposição foram mortos e outros envenenados pelas forças de segurança, alegadamente por ordens superiores. Esses assassinatos e envenenamento selectivos e curiosos têm o único interesse de fragilizar a oposição.

De recordar que António Zola Kamuku, secretário comunal do Kikolo, e Filipe Sachova Chakussanga, inspector municipal do partido no Cacuaco, foram mortos e o Drº Jota Malakito, Tchokwe envenenado por elementos das forças de segurança.

É claro que agora os assassinatos de Cassule, Kamulingue e do Ganga,  são somente, mais uma amostra daquilo que na realidade tem sido prática muito antiga desse partido, que se fundou no comunismo mas criou raizes profunda com o socialismo e hoje finge ser democrático, sendo com tudo a democracia inspirada e instalada pela UNITA em 1992, o seu principal calcanhar de aquiles. Esta democracia que segundo Históriadores Politicos, começou com Periclés na Grecia Antiga, mas defendida actualmente a ferro e fogo pelos EUA e seus aliados, que dá o direito aos cidadãos de expressarem-se livremente sobre a coisa pública, protestar, manifestar tem obrigado o MPLA a vestir-se de cordeiro para enganar o povo sobre a sua falsa abertura democratica mas que aos poucos, vai mostrando a sua verdadeira garra comunista radical ou de extrema-esquerda.

O MPLA NÃO ENGOLE A DEMOCRÁCIA

O maior sinal de que o MPLA em pleno seculo XXI não engole a democracia, são as mortes premeditadas dos ativistas civicos, jornalistas e fazedores de opinião,  por tentarem exercer o seu direito de livre expressão e manifestação baseando-se na costituição atipica que o próprio MPLA, aprovou.

Recordamos neste assunto, que ex- jornalista da Rádio Despertar, António Manuel ‘Jojó’, havia sido esfaqueado no município angolano de Viana, depois de sair do local de trabalho. dois meses depois de um outro, jornalistas da Rádio Despertar, ter sido morto, supostamente num assalto à sua residência, pela forma como levavam o jornalismo crítico, contra o Regime e seu líder. Fruto do esfaqueamento “Jojo” foi obrigado a abandonar a rádio despertar com medo de ser assassinado, tendo recebido segundo informações vantagens de alguns negócios, para abandonar o jornalismo activo.

NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES MPLA PARA A SEGUNDONA PARA O BEM DA DEMOCRÁCIA

Os anos que o MPLA, está no poder foi suficente para eles consolidarem o seu partido, e mostrar que a forma que eles usam para se perpectuar no poder é nociva a convivência de uma nação que se considera democratica e para o bem da democracia, o povo Angolano deve mandar esse partido para a oposição!

Angola precisa de novos ares, e o poder que o MPLA contituiu, como oposição poderá exercer uma grande pressão ao partido que governar e isso fará bem a nossa jovem democrácia, afinal de contas a democracia consolida-se com alternancias e descordancias para se fazer acordos em beneficio do povo. Nas próximas eleições, vamos mandar o MPLA para a oposição!

Paulo Cassandro

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